quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fundação Bill & Melinda Gates apoia os cuidados de saúde nos países pobres

Fundação Gates apoiou com 1,2 mil milhões de euros cuidados de saúde em países pobres
28/10/09 OJE/Lusa
 
A Fundação Gates, do bilionário norte-americano Bill Gates, aplicou no ano passado 1,8 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) no apoio aos cuidados de saúde em países pobres, no que considera um "investimento com enorme retorno".

"O dinheiro aplicado na saúde global melhora as vidas mais do que qualquer outro gasto", afirmou terça-feira Gates, acompanhado pela sua mulher, Melinda, numa mesa-redonda em Washington com responsáveis políticos humanitários, durante uma iniciativa de que são organizadores.

O co-fundador da Microsoft pediu aos políticos que contribuam para que seja mantida ou aumentada a despesa federal em programas de combate à SIDA, paludismo ou outras doenças que vitimam milhares de pessoas em países pobres.

A verba aplicada pela Fundação Bill & Melinda Gates inclui-se nos oito mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) que os EUA gastaram no ano passado em programas de apoio aos cuidados de saúde em todo o mundo.

No evento, Melinda Gates destacou um programa de combate à SIDA, o PEPFAR, que terá permitido salvar cerca de 1,2 milhões de vidas através da disponibilização de métodos de prevenção e tratamento da pandemia, programa que foi criado em 2003 durante a presidência de George W. Bush.

Uma redução de 3,4 milhões no número de mortes devidas a várias doenças foi paralelamente alcançada através da iniciativa global GAVI alliance, que passa pela imunização de crianças em países pobres.

"Estamos a ver no terreno muita esperança (...) mas não estamos a saber destas mudanças positivas que estão a acontecer graças a estes investimentos norte-americanos", afirmou Melinda Gates.

O projecto ontem apresentado, Living Proof Project, visa apresentar histórias pessoais de pessoas que beneficiaram da ajuda norte-americana.

O milionário casal pretende sair do encontro de Washington com um compromisso de diversas individualidades para um projecto de redução da mortalidade infantil em quase 50% até 2025, das actuais nove milhões para cinco milhões de vítimas anuais devidas a doenças preveníveis.

Ver notícia original, aqui.

Travar a extinção do lince-ibérico!

Azahar chega para travar extinção do lince-ibérico

in Publico.pt, 2009-10-25, por Helena Geraldes 


Fala espanhol, tem cinco anos de idade e nome de flor de laranjeira. Azahar faz amanhã a viagem, num veículo especial, do Zoobotânico de Jerez de la Frontera, em Espanha, até ao Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro para o Lince-Ibérico (CNRLI), na Herdade das Santinhas, em Silves.

Azahar, que não nasceu em cativeiro mas foi recolhida da natureza, será o primeiro animal a inaugurar as instalações algarvias, começadas a construir em Junho de 2008 e concluídas em Maio de 2009.

Até ao final de Novembro, chegarão outros 15 linces, de forma faseada, informou Tito Rosa, presidente do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), ao PÚBLICO. São animais que nasceram em cativeiro, que foram capturados no campo enquanto juvenis ou que estão em centros de recuperação, depois de terem sido encontrados feridos. Além de Jerez de la Frontera, virão dos centros de El Acebuche (no Parque Nacional de Doñana) e de La Olivilla (Raen).

A cedência de linces a Portugal só foi possível graças ao sucesso do programa espanhol de reprodução em cativeiro, que arrancou em 2003 depois de uma década de desentendimentos entre o Governo central e a Junta Autónoma da Andaluzia. Hoje existem 77 linces nos seus centros de reprodução. Os primeiros - Brezo, Brisa e Brezina- nasceram a 28 de Março de 2005 em Doñana. Brezina acabou por morrer numa luta entre irmãos, habitual na espécie.

Amanhã, Portugal estreia-se na aventura conservacionista quando o CNRLI receber Azahar, vinda de uma viagem de 550 quilómetros. "Estamos entusiasmados e sentimos o peso da responsabilidade", comentou Tito Rosa. "Não queremos falhar."

O centro, com 156 hectares, é uma das peças do Plano de Acção para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal (2008-2012), publicado em Diário da República a 6 de Maio de 2008. Resulta de uma medida de compensação pela construção da Barragem de Odelouca, imposta pela União Europeia, e é financiado pela empresa Águas do Algarve.

Segundo explicou em Julho Rodrigo Serra, director do Centro Nacional de Reprodução, aquando da assinatura do protocolo de cedências de linces de Espanha a Portugal, os animais vão viajar em carros fechados, com controlo climatérico, e um condutor e um veterinário. Serão realizadas paragens de duas em duas horas. Quando chegarem ao centro de Silves, os animais serão alvo de uma vigilância mais apertada durante 48 horas. Cada cercado tem cinco câmaras de vigilância.

Reprodução em cativeiro

A reprodução em cativeiro é uma solução de fim de linha para o felino mais ameaçado do planeta. Estima-se que existam hoje menos de 150 linces-ibéricos (Lynx pardinus).

Em meados do século XIX, seriam cem mil, espalhados por toda a Península Ibérica. A espécie vive em Portugal numa situação de "pré-extinção".

Para Jorge Palmeirim, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e uma das pessoas que lançaram a primeira campanha nacional pela defesa do lince da Malcata, no final da década de 70, acredita que "a principal causa do seu declínio foi o colapso das populações de coelhos, algo difícil de controlar", contou ao PÚBLICO este investigador. Tudo agravado por duas doenças: a mixomatose (nos anos 50) e a febre hemorrágica viral (nos anos 80).

Contudo, não se pode explicar com uma única razão o estatuto de espécie "Criticamente Ameaçada" que a União Mundial para a Conservação (UICN) atribuiu ao felino das barbas e dos pêlos em forma de pincel na ponta das orelhas. Ao quase desaparecimento do coelho-bravo, a sua principal presa, junta-se a caça indiscriminada e a perda de habitat pelas campanhas agrícolas e de reflorestação com eucalipto e pinheiro-manso, que destruíram os matagais mediterrânicos desde a primeira metade do século XX.

Desde então, o lince-ibérico tem seguido em silêncio e longe da vista a estrada que o levou à beira da extinção. Mas hoje, o mundo está de olhos postos nele. E nos esforços de Portugal e Espanha para o trazer de volta.

Ver notícia original, aqui.

domingo, 25 de outubro de 2009

“A minha turma salva um livro”

Crianças de Vila Real ajudam a salvar livros na Biblioteca Municipal
Público.pt, 2009-10-25, por Lusa

Dezenas de crianças já passaram pela Biblioteca de Vila Real para ajudarem a limpar e a salvar livros antigos, uma iniciativa lançada há um ano com o objectivo de sensibilizar os mais pequenos para a conservação do fundo bibliográfico.

Dani, dez anos, pegou na trincha e com uma delicadeza invulgar numa criança limpou uma das páginas do livro “Sermões do Padre Diogo Curado”, já com mais de 300 anos, proveniente do Convento de São Francisco. “Temos que limpar sempre de baixo para cima, para não mandarmos o pó para cima de nós, e este trabalho tem que ser feito com muita calma e paciência”, explicou Elsa Nóbrega, técnica de arquivo da Biblioteca Municipal de Vila Real.

Dani acatou todas as ordens. Primeiro colocou as luvas e a máscara, por causa das poeiras e microrganismos escondidas entre as 597 páginas do livro antigo, depois passou várias vezes a trincha, sempre de baixo para cima, e no final fez questão de ajudar a colocar a capa de plástico que passará a envolver e a proteger a publicação. “Não sabia que podiam existir tantos bichos dentro dos livros como as traças, os piolhos dos livros ou as térmitas. Ensinaram-nos isso antes de começarmos a limpar,” referiu o pequeno.

Mas, para além desses pequenos bichos, existem outros que podem destruir os livros, como os roedores ou as baratas. Elsa Nóbrega enumerou ainda outros factores externos que podem estragar um livro, como a humidade ou a temperatura ou até as migalhas que se escondem entre as páginas quando se come ao mesmo tempo que se lê. “É para tudo isso que as crianças são alertadas. Depois, com a ajuda deles, fazemos aqui a higienização e tratamento dos livros”, referiu.

A técnica considera que as crianças chegam ao atelier sem qualquer preocupação com as publicações, mas que, depois, muitas delas aprendem a vê-los como muito mais do que simples objectos. A professora Carla Azevedo é peremptória quando afirma que, nem estas nem as outras crianças, têm cuidado com o manuseamento dos livros, por isso mesmo, diz que fez questão de trazer a sua turma ao atelier para “criarem uma relação afectiva com o livro e assim aprenderem a cuidar dele”.

Aos dez anos, Dani já sabe que um livro de banda desenhada o faz rir quando está triste e que quando quer ser surpreendido tem de ler um de mistérios e suspense. “Gosto de ler porque os livros me intrigam. Sem livros só tínhamos televisão e jogos. Agora ando a ler o Robin dos Bosques”, salientou.

O grupo de Dani, proveniente da Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral, é o sétimo a participar no atelier “A minha turma salva um livro”, iniciativa lançada há um ano. Segundo Elsa Nóbrega, foram já várias dezenas de crianças que ajudaram a salvar sete livros antigos.

sábado, 3 de outubro de 2009

Uma Marcha Mundial pela Paz e pela Não Violência - da Nova Zelândia aos Andes, passando por Portugal


A Marcha Mundial pela Paz e pela Não Violência começará na Nova Zelândia, no dia 2 de outubro de 2009, aniversário do nascimento de Gandhi e declarado pelas Nações Unidas como “Dia Internacional da Não-Violência”. 

Terminará na Cordilheira dos Andes, em Punta de Vacas, aos pés do Monte Aconcágua em 2 de janeiro de 2010. Durante esses 90 dias, passará por mais de 90 países e 100 cidades, nos cinco continentes. Cobrirá uma distância de 160.000 km por terra. Alguns trechos serão percorridos por mar e por ar. Passará por todos os climas e estações, desde o verão tórrido de zonas tropicais e o deserto, até o inverno siberiano. As etapas mais longas serão a americana e a asiática, ambas de quase um mês. Uma equipe base permanente de cem pessoas de distintas nacionalidades fará o percurso completo.



Para mais informações sobre a iniciativa em Portugal visite http://www.marchamundialpt.org/.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Norman Borlaug - O homem que foi Nobel da paz porque alimentou o Mundo

1914-2009
Norman Borlaug - O homem que alimentou o mundo e foi Nobel da paz 


Público.pt, por Ana Gerschenfeld, 2009-09-16

Norman Borlaug, considerado o pai da agricultura moderna, morreu no passado sábado no Texas, de cancro, aos 95 anos de idade. Na Índia ou no México, choram a sua morte; por cá, é virtualmente um desconhecido. Não é de admirar: "mais do que qualquer pessoa da sua idade, ajudou a fornecer pão a um mundo com fome", declarava em 1970 o Comité Nobel norueguês ao anunciar ser ele o laureado do Nobel da Paz naquele ano.

Borlaug não era um filósofo nem um ensaísta, nem sequer um político: era biólogo vegetal - especialista das doenças das plantas e geneticista - e tinha lutado toda a vida para melhorar o rendimento dos cereais. Mas o comité Nobel tinha-o achado merecedor da recompensa por uma razão muito simples, que explicavam: "Fizemos esta escolha na esperança de que fornecer pão também sirva para conseguir a paz no mundo". Borlaug era, diziam ainda, directamente responsável por ter salvo centenas de milhões de vidas humanas.

Este homem, nascido em 1914 no Midwest norte-americano numa comunidade de agricultores de origem norueguesa, tinha crescido nos Estados Unidos em plena Grande Depressão e sabia que a fome gera a violência. Para ele, o fim da fome no mundo e a paz global só podiam andar de mãos dadas. Não podia haver paz quando os estômagos estivessem vazios e as crianças chorassem por comida. O fim da fome não era uma condição suficiente para a paz, mas era sem dúvida uma condição necessária, um primeiro passo nesse sentido.

Por isso, dedicou a sua vida a desenvolver variedades de trigo e de outros cereais que fossem não só resistentes às doenças que os assolavam, mas também capazes de produzir muito mais grãos do que as variedades tradicionais. E, em poucos anos, conseguiu fazer com que países como o México e a Índia, ou a China e o Brasil, confrontados com um crescimento populacional desmesurado a seguir à II Guerra Mundial, se tornassem auto-suficientes na produção dos seus alimentos de base.

Conta Leon Hesser, na sua biografia de Borlaug intitulada The Man Who Fed the World (O homem que alimentou o mundo) que quando o cientista, então com 56 anos, recebeu a notícia telefónica da atribuição Nobel da Paz, não acreditou. Foi por volta das seis da manhã (como é costume, devido à diferença horária entre a Europa e a América) que a sua mulher atendeu o telefone. Como Borlaug estava já a essa hora a trabalhar num campo de trigo nos arredores da Cidade do México, ela foi até lá de carro anunciar-lhe a boa nova - e recebeu como resposta um "alguém está a brincar contigo" incrédulo. Mais tarde, já convencido de que a informação era fidedigna, Borlaug disse que iria festejar o evento quando acabasse o trabalho.

"Ele fez provavelmente mais do que muitos, mas é conhecido por menos gente do que qualquer outra pessoa que tenha feito tanto como ele (...). Tornou o mundo melhor", declarou à imprensa, a seguir à morte de Borlaug, Ed Runge, amigo e colega de longa data na Universidade A&M do Texas, onde Borlaug trabalhou muitos anos.

Pelas estradas do México


Acabado o doutoramento, no início dos anos 1940, Borlaug foi recrutado pela empresa DuPont, que fazia investigação na área dos fertilizantes químicos. Mas a sua verdadeira carreira só começaria em 1944, quando foi enviado para o México pela Fundação Rockefeller para integrar um programa de luta contra a fome a pedido do Governo mexicano. Conta o New York Times que, ao deparar-se com a miséria em que viviam os pequenos agricultores mexicanos, com a degradação dos solos e a infestação das culturas pelo fungo da ferrugem do trigo - e com a desolação do campo mexicano em geral - escreveu à mulher, desesperado: "Não sei o que podemos fazer para ajudar esta gente, mas temos de fazer qualquer coisa."

Borlaug lançou-se de corpo e alma no projecto, trabalhando no campo, viajando milhares de quilómetros por estradas em estado calamitoso para conseguir cultivar as suas variedades experimentais de trigo ao longo do ano todo, aproveitando as diferenças climáticas. Conseguiu assim desenvolver, numa primeira fase, uma espécie muito mais adaptável e resistente à ferrugem. E também conseguiu vencer as barreiras psicológicas e convencer os agricultores e as autoridades mexicanos a adoptarem a nova variedade de trigo.

Entretanto, os fertilizantes à base de azoto começaram a ser utilizados, aumentando o crescimento e daí o rendimento do trigo. Mas havia um problema: como esses compostos químicos faziam crescer ao mesmo tempo o caule (já de por si comprido nas variedades mexicanas tradicionais) e as espigas, as plantas acabavam por vergar sob o peso dos grãos e as colheitas eram perdidas.

Numa segunda fase, já nos anos 1950, Borlaug percebeu que talvez uma planta mais pequena e robusta pudesse ser a solução contra este novo obstáculo. Existia justamente uma variedade japonesa cuja originalidade genética a tornava mais compacta, mais curta - e portanto, mais susceptível de resistir ao peso acrescido das espigas.

Borlaug decidiu cruzar a sua anterior variedade de trigo mexicano com essa espécie japonesa de trigo anão para transferir a vantagem genética para o trigo local. O resultado foi providencial: obteve uma planta compacta, baixinha, com a espiga carregada de grãos. "O resultado foi uma variedade que era resistente à doença e capaz de produzir 10 vezes mais grãos de trigo do que a variedade mexicana não tratada", escreve o Washington Post.

Depois disso, houve governos de vários países que pediram ajuda a Borlaug, a começar pela Índia e pelo Paquistão. Mais tarde, desenvolveu também novas variedades de alto rendimento de arroz, alimento de base nos países asiáticos. Em duas décadas, a América Latina, o Médio Oriente e a Ásia tinham entrado na era da revolução verde.

Segundo estimava numa entrevista (também referida pelo NYT) Gary Toenniessen, director dos programas agrícolas da Fundação Rockefeller, cerca de metade da população mundial vai para a cama à noite depois de consumir grãos derivados de uma das variedades de alto rendimento desenvolvidas pela equipa de Borlaug.

Críticas ambientalistas

Borlaug viria mais tarde a ser criticado pelos ambientalistas por ter fomentado o abuso de fertilizantes e pesticidas químicos e o recurso à monocultura, aumentando as necessidades em água de rega (as variedades de alto rendimento são mais sedentas) e reduzindo a diversidade genética dos cereais, promovendo assim o fim da pequena agricultura e o controlo das grandes multinacionais sobre a agricultura. "Os peritos norte-americanos difundem por todo o mundo práticas destruidoras e insustentáveis", dizia em 1991 Vandana Shiva, conhecida activista indiana.

A isso, Borlaug respondia que o problema não eram as técnicas agrícolas, mas o crescimento populacional descontrolado, e que se a população mundial continuasse a crescer, a espécie humana seria destruída. Para ele, as críticas reflectiam um modo de pensar "elitista", próprio de pessoas que nunca tinham tinha tido "de se preocupar com a próxima refeição". Porém, veio ulteriormente a reconhecer que nem todos os ambientalistas eram fundamentalistas e que era preciso reduzir a utilização de compostos químicos na agricultura.

Nem todas as críticas são disparatadas, concorda numa crónica no site da revista New Scientist a jornalista Deborah McKenzie, que o conheceu pessoalmente. Em particular, escreve, "é um facto que as culturas modernas precisam de muita água e que os solos não são indefinidamente sustentáveis. Mas não tenho paciência para os argumentos segundo os quais a revolução verde foi um complot capitalista egoísta. A fome costumava ameaçar regularmente o subcontinente indiano: em 1943, dois milhões e meio de pessoas morreram no Bengal. A revolução verde acabou com isso."

Ver notícia original, aqui.

Projecto CRIAR BOSQUES - 50.224 árvores e arbustos plantados em 2008/2009!



CRIAR BOSQUES é um projecto da Quercusque visa criar e cuidar de bosques de espécies autóctones, árvores e arbustos originais da flora portuguesa. Através da colaboração com várias entidades e voluntários colhem-se sementes que germinamos em plantas, plantam-se árvores, cuidam-se de bosques, recupera-se a floresta portuguesa. Aprenda mais nesta página: http://criarbosques.wordpress.com/ sobre a floresta autóctone e sobre este projecto e ajude a mudar a floresta portuguesa inscrevendo-se também para CRIAR BOSQUES.

Este projecto é promovido pela Quercus com a participação de muitas outras entidades, como o Corpo Nacional de Escutas.

Há várias formas de participar neste projecto. Para começar pode inscrever-se no grupo Criar Bosques e receber mensagens sobre as actividades do projecto. Basta enviar um email em branco para:
criarbosques+subscribe@googlegroups.com.
No site do projecto poderá obter toda a informação sobre como contribuir para esta iniciativa.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Igreja Solidária - Ceia de Santa Isabel


A Igreja, assumindo a leitura dos sinais dos tempos, como exigência essencial que decorre da sua essência, assumindo como seus os problemas das pessoas, não pode ficar indiferente e inactiva perante a gravíssima realidade dos nossos dias.

A missão da Igreja é diferente da missão do Estado, mas é-lhe complementar. A Igreja e Estado "convergem" na perspectiva de cidadania, na procura do bem comum. Ambos devem constituir espaços abertos de diálogo, excluindo ideias de superioridade, apostando antes na colaboração autêntica e no respeito, incondicional pelas pessoas.

Afigurou-se como imperativo possível e realista, que a Igreja de Lisboa, contando com todas as suas estruturas organizadas e movimentos, se desafie a si mesma e dê um sinal positivo de esperança fazendo o que estiver ao seu alcance para o bem das populações.

O Projecto

Uma nova forma de fazer acção social


É neste contexto que surge o Projecto Igreja Solidária, uma iniciativa do Patriarcado de Lisboa que tem como objectivo apoiar as Paróquias, os Centros Sociais Paroquiais, Organizações e outros Movimentos Sócio-Caritativos a encontrar respostas, de forma rápida e coordenada no contexto da actual crise.

É sua missão constituir uma Rede de Apoio Sócio-Caritativo que pretende apoiar as Instituições Sociais a dar respostas equilibradas e economicamente sustentáveis às situações emergentes e urgentes resultantes da actual crise.

Tem como princípios operar numa base supletiva e de subsidiariedade quer em relação a entidades externas (Estado/ Empresas) quer em relação a instituições e movimentos da Diocese de Lisboa.

O sucesso desta iniciativa assenta num forte compromisso do máximo de agentes possível a começar pela Igreja, comunidades cristãs, voluntários e demais colaboradores.

Ceia de Santa Isabel

A Paróquia de Santa Isabel, para além da actividade desenvolvida pelo Centro de Dia coordenado pela Cruz Vermelha Portuguesa (em parceria também com a Junta de Freguesia) e do Centro Social Paroquial de S. Mamede (com quem temos um protocolo), contará para breve com a Ceia de Santa Isabel onde a comunidade se poderá encontrar em ambiente de partilha.

A Ceia de Santa Isabel está a ser organizada com a ousadia própria de quem não quer pôr limites à graça de Deus: propõe-se oferecer uma ceia composta por sopa, prato, fruta e café ou chá. Abrirá as portas para acolher todos a seguir à Missa das 19h30 e fechará às 22 horas. A ceia é gratuita, havendo no entanto uma caixa onde quem quiser poderá colocar algum donativo.

A ideia é pôr isto a funcionar com voluntários que ficarão distribuídos por tarefas várias como seja a recolha de géneros pelas mercearias da zona, a confecção da comida, o serviço das mesas, o tirar cafés, a limpeza, a arrumação da Sala Alberto Lourenço, o acolhimento... Esta Paróquia, conta portanto, com a colaboração de todos.

Para isso a Paróquia precisa de voluntários, que se deverão inscrever no Secretariado Paroquial.

Pode ser-se voluntário de muitas maneiras diferentes: não deixem de dar o nome, nem que seja para uma coisa pequenina. Bem sabemos que as grandes catedrais foram construídas por muitos pequenos trabalhadores!

A Ceia de Santa Isabel permitirá uma maior aproximação e conhecimento de todos, uma maior partilha de dons, a constituição de uma verdadeira comunidade.

No espírito da padroeira, a Rainha Santa, e de São Nuno de Santa Maria.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tu podes fazer Portugal Melhor!

"Faz Portugal Melhor!"




Portugal é...
Um país da Europa
Portugal é a tua cidade, a tua vila, a tua aldeia
Portugal é a tua junta de freguesia, a tua câmara municipal
A tua rua e a tua escola
Portugal é a tua família, os teus colegas, os teus professores
Portugal é imaginação, investigação, produção
Portugal és tu!

E tu podes fazer PORTUGAL MELHOR!

O concurso FAZ PORTUGAL MELHOR! tem como objectivo estimular os alunos do 3º ciclo e do ensino secundário a desenvolver projectos sobre a realidade que os rodeia.

O concurso FAZ PORTUGAL MELHOR! é organizado pelo jornal Ciência Hoje e pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva e é dirigido aos alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário das escolas portuguesas públicas e privadas.

O concurso tem como objectivos fundamentais:
  • Conceber e desenvolver projectos concretos com impacto directo na realidade escolar e social dos alunos;
  • Investigar e fundamentar cientificamente as suas propostas;
  • Criar situações que favoreçam a criatividade dos alunos;
  • Desenvolver o sentido de responsabilidade dos alunos nos processos de mudança social;
  • Promover o sentido de cooperação;
  • Concretizar em produtos as suas intenções.

O concurso «Faz Portugal melhor» vai ganhar velocidade a partir deste mês de Setembro, após o regresso às aulas. Dirigido a um universo de 600 mil alunos, de 70 mil professores em duas mil escolas do ensino básico e do ensino secundário, apela ao espírito crítico e à capacidade de ajudar a resolver problemas no meio social e na comunidade onde os jovens se inserem. O Regulamento já está on-line e pode ser lido aqui.


Todo o acto educativo implica uma atitude optimista. Por isso, numa época em que dominam o cepticismo e a descrença é urgente que os professores, pais e encarregados de educação transmitam aos jovens a ideia de que é possível mudar o que não está bem, compreendendo o seu papel activo e interventivo.

Assim, lançamos um desafio aos nossos jovens: o desenvolvimento de projectos sobre a realidade que os rodeia, identificando problemas, propondo soluções, promovendo mudanças. Para além dos professores que orientarão os seus alunos, espera-se a colaboração no desenvolvimento dos projectos, das famílias, das instituições do ensino superior, das autarquias, empresas e associações.


Os Portugueses Sugerem
Todos os portugueses podem colaborar dando sugestões de problemas que os estudantes podem analisar e tentar resolver durante este ano lectivo que agora se inicia. «Os portugueses sugerem» é o local apropriado para o fazerem.

sábado, 26 de setembro de 2009

Assim reza uma lenda chinesa: "Mestre, qual é a diferença entre o céu e o inferno?"

Dizia uma lenda chinesa...

Naquele tempo, um discípulo perguntou ao seu mestre:
- Mestre, qual é a diferença entre o céu e o inferno?
E o mestre respondeu:
- A diferença é muito pequena, no entanto, com grandes consequências.

E acrescentou:
«Vi um grande monte de arroz cozido e preparado com alimento. Ao seu redor estavam muitos homens famintos quase a morrer.
Não podiam se aproximar do monte de arroz, pois possuíam longos palitos de dois à três metros de comprimento. Os chineses naquele tempo já comiam arroz com palitos.
Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo à sua boca, porque os palitos nas suas mãos eram muito longos, e assim, famintos e moribundos, juntos mas solitários, permaneciam numa fome eterna, diante de uma fartura inesgotável.

Vi outro monte de arroz, cozido e preparado com alimento. Ao redor seu redor estavam muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade.
Não podiam se aproximar do monte de arroz, pois possuíam palitos de dois a três metros de comprimento.
Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo a sua boca, porque os palitos nas suas mãos eram muito longos. Mas, com os seus longos palitos, em vez de levá-los à própria boca, serviam o arroz uns aos outros. Numa grande comunhão fraterna, juntos e solidários gozando a excelência dos homens e das coisas.
Isso era o céu.»

O que fazer ao lixo doméstico?

Vai comprar um sofá novo mas não sabe o que fazer com o antigo? Guardou a bateria do seu automóvel anterior e agora quer desfazer-se dela?


Neste site pode encontrar indicações sobre como dispôr da generalidade do lixo que produzimos em nossa casa e apresenta as vantagens de se separar o lixo e como organizar a sua recolha.

PORTAL DO CIDADÃO - O Que Fazer ao Lixo Doméstico?


Fonte: Portal do Cidadão com Direcção-Geral do Consumidor e Sociedade Ponto Verde

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Projecto português na área da Educação apresentado como exemplo em Nova Iorque

Insucesso escolar
Projecto português na área da Educação apresentado como exemplo em Nova Iorque
Lusa/SOL, 2009-09-24

O projecto português Mediadores para o Sucesso Escolar, que permitiu aumentar em 14 pontos percentuais o sucesso escolar de alunos do ensino básico, é hoje apresentado como um case-study na conferência Clinton Global Initiative, em Nova Iorque.

A iniciativa, da Associação EPIS - Empresários Pela Inclusão Social, analisou no ano lectivo 2007/2008 cerca de 20 mil alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade de 88 escolas de 10 concelhos parceiros, seleccionando depois cerca de seis mil em risco de reprovação, que foram apoiados por uma equipa de 70 mediadores.

«No primeiro período do ano lectivo 2007/08, mais de 80 por cento destes alunos tinham três ou mais negativas, portanto em situação de reprovação. Ano e meio depois, a taxa de sucesso escolar deste grupo de seis mil estudantes passou de 63 por cento para 77 por cento», resumiu à Agência Lusa o director-geral da EPIS.

Segundo Diogo Simões Pereira, os mediadores trabalham fundamentalmente na escola, realizando com os alunos sessões de 30 ou 60 minutos, durante os intervalos e antes e depois das actividades lectivas.

«Os primeiros temas a abordar nas sessões prendem-se com o estabelecer de uma relação de confiança. Abordam-se os problemas, as ansiedades, os comportamentos em relação à vida. Nestas idades, os alunos têm normalmente muitas questões existenciais, dificuldades na gestão das críticas. É uma dimensão bastante comportamental», explicou o responsável.

Por outro lado, acrescentou, em parceria com as famílias, os mediadores ajudam na criação de rotinas de organização do tempo dos alunos: de higiene, de descanso, de estudo, de pausa, por exemplo, mas sempre a focar o desempenho escolar.

Outro tema trabalhado é o da metodologia de estudo. Os mediadores ajudam na selecção das matérias, na preparação para os testes e na gestão das ansiedades antes e depois das provas.

«É um trabalho muito grande de enquadramento, em ligação directa com a escola, directores de turma e família, quando necessário. Trata-se fundamentalmente de uma metodologia de ajuda e de capacitação. Depois verificamos se há mudança de atitude e se essa mudança se reflecte nas notas do aluno», resumiu o director-geral da associação.

Depois da «qualidade» dos resultados alcançados ao fim de um ano e meio, a EPIS já abordou novos concelhos para o alargamento do projecto, em parceria com as autarquias e Ministério da Educação: «O desafio fundamental é massificar este tipo de metodologias e aplicá-las num projecto-piloto maior».

«Se funciona com seis mil alunos pode funcionar com muitos mais», afirmou.

Este projecto será divulgado hoje durante a V edição da Clinton Global Initiative, uma conferência que decorre em Nova Iorque de 22 a 25 de Setembro.

Ver a notícia original, aqui.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Proença-a-Nova aposta no ambiente e na floresta para vender créditos de carbono

Proença-a-Nova usa floresta para vender créditos de carbono
in Público, 22.09.2009, Manuel Fernandes Vicente

A Câmara de Proença-a-Nova pretende apostar fortemente nos próximos anos no mercado voluntário internacional de carbono como forma de valorizar o seu património florestal, conseguir atrair o interesse dos proprietários florestais para as vantagens económicas acrescidas que podem obter dos seus pinhais e eucaliptais e, por fim, para os próprios benefícios ambientais provocados pela sua vasta floresta. O objectivo é que o município possa entrar a médio prazo nos mercados voluntários de carbono e vender os seus créditos em dióxido de carbono (CO2) a quem deles precise.

De acordo com um recente estudo que avaliou a quantidade de dióxido de carbono retirada e acrescentada à atmosfera dentro do perímetro do concelho, sabe-se que os 270 quilómetros quadrados de floresta de Proença-a-Nova absorvem (ou sequestram, na designação mais técnica) 62 mil toneladas de CO2 através do processo de fotossíntese da atmosfera, enquanto se libertam 32 mil toneladas por emissões de diversas fontes de CO2 para o ambiente exterior.

Neste sentido, o concelho tem um crédito positivo de CO2 de 30 mil toneladas que poderá vender nos mercados emergentes a países ou empresas que deles precisem, por emitirem mais substâncias poluentes e gases com efeito de estufa e contribuintes para o aquecimento global do planeta que aquelas que absorvem.

Na sequência do Protocolo de Quioto, celebrado em Dezembro de 1999, os países da União Europeia acordaram diminuir as emissões de gases com efeito de estufa, podendo os créditos ser positivos ou negativos entre absorções e emissões de CO2 (e outros gases ainda com maior potencial de aquecimento, como por exemplo o metano, o óxido nitroso e os clorofluorcarbonetos). E é neste mercado que Proença-a-Nova quer entrar para obter benefícios de e para a sua floresta, dominada sobretudo por pinheiros, eucaliptos e ainda montados de sobro e azinho.

"Queremos que o concelho e os seus produtores florestais possam beneficiar desta participação no mercado de carbono, em que simultaneamente Proença-a-Nova ajuda a despoluir o país e o planeta", afirma João Paulo Catarino, presidente do executivo local e dinamizador do processo de adesão ao mercado internacional ainda a decorrer. "A nossa estratégia é aumentar a nossa capacidade de sequestro de CO2 da atmosfera e simultaneamente reduzir as nossas emissões poluentes de gases com efeito de estufa, aumentando os nossos créditos ambientais que, depois de vendidos no mercado, trarão lucros para reinvestir na protecção e vigilância da floresta e em incentivos à plantação de novas áreas", esclarece João Paulo Catarino.

Eficiência energética

A par da aposta na vigilância e controlo da floresta, a estratégia procurará a sua diversificação, bem como o apoio à agricultura, como a vinha e a olivicultura, direccionando a actividade dos agricultores para culturas com apoio comunitário. E, por outro lado, para a renovação de áreas florestais envelhecidas, já que as árvores jovens sequestram mais CO2 e libertam mais oxigénio que árvores mais idosas.

Além da capacidade de absorver mais CO2, o projecto Proença-a-Nova - Um concelho carbono mais procurará reduzir também as emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa e o aquecimento global através do lado energético.

"Estamos no município a substituir os veículos mais antigos e poluentes por outros mais eficientes, só não recorrendo mais sistematicamente a bicicletas porque a topografia acidentada do concelho o não permite", nota João Paulo Catarino, dando ainda o exemplo do acordo com a EDP para substituição das lâmpadas actuais por lâmpadas de vapor de sódio, com maior eficiência energética. Outro aspecto de destaque será a criação de oleões, que irão recolher óleos alimentares e servir de matéria-prima para licenciar uma unidade fabril do município capaz de, a partir dos óleos recolhidos, obter combustível para a frota automóvel municipal.

Em Agosto, o edifício dos paços do concelho de Proença-a-Nova tornou-se energeticamente auto-suficiente após a instalação de diversos painéis fotovoltaicos, capazes de produzir a energia necessária para os serviços municipais e ainda vender o excedente à EDP, como é obrigatório por lei. Até 31 de Dezembro de 2018, e de acordo com as directivas comunitárias, todos os edifícios públicos têm de ser assim.

Ver notícia original, aqui.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Plataforma contra a obesidade

Diogo Assunção, 2009-09-22

A Plataforma Contra a Obesidade é uma iniciativa conjunta de vários ministérios (incluindo o Ministério da Saúde, da Educação, da Agricultura e da Economia), várias associações da sociedade civil e outras instituições públicas, que tem por objectivo divulgar a necessidade de se combater a obesidade bem como a forma de o fazer - promovendo uma educação para a saúde.

«Estima-se que mais de 50% da população mundial será obesa em 2025 se não forem adoptadas medidas em contrário. A obesidade é, por isso, muito justamente, considerada pela Organização Mundial de Saúde como a epidemia global do século XXI.

Em Portugal, cerca de 32% das crianças com idades compreendidas entre 7 e 9 anos apresentam excesso de peso, sendo 11% obesas. Além disso, 24% das crianças em idade pré-escolar apresentam excesso de peso e 7% são obesas. Na idade adulta os indicadores são ainda mais preocupantes, uma vez que 50% da população tem excesso de peso, sendo 15% obesa. Estima-se que os custos directos da obesidade absorvam 3,5% das despesas totais da saúde.

A actual situação de Portugal, relacionada com a elevada prevalência da obesidade, o aumento da sua incidência, a morbilidade e mortalidade associadas e os elevados custos que determinam, constituem, assim, os principais fundamentos que explicam a necessidade de se estabelecer uma Plataforma Nacional contra a Obesidade.
»

Na Plataforma Contra a Obesidade é particularmente interessante a secção: "Viver Saudável" que inclui muita informação interessante, como por exemplo:
A Plataforma Contra a Obesidade defende a ideia que não é necessário gastar muito dinheiro para se ter uma alimentação saudável, o que, nos tempos que correm, é uma boa notícia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Vamos limpar Portugal! Todos a ajudar no dia 20 de Março de 2010


«Limpar as lixeiras ilegais existentes no espaço florestal de Portugal» é o objectivo do projecto «Limpar Portugal» que está, actualmente, a recrutar voluntários para o processo que se vai realizar no dia 20 de Março de 2010.
A ideia original veio da Estónia, inspirando os promotores da iniciativa: mobilizar a sociedade para contribuir na limpeza do lixo das florestas, como se descreve no vídeo seguinte.


«Mãos à obra. Limpar Portugal» é a mensagem que se distribui pelas redes sociais... o objectivo é o de recrutar voluntários para a limpeza das florestas. As novas tecnologias são utilizadas para a divulgação da iniciativa, o registo dos voluntários e a organização dos grupos locais - visitem. A divulgação do projecto conta ainda com uma conta no «Twitter».

Para participar, basta inscrever-se na rede social e integrar-se no grupo correspondente ao concelho de residência. O objectivo é reunir o maior número de voluntários para limpar a floresta «num só dia».
A iniciativa já mobiliza mais de 6000 voluntários inscritos.

Uma das características importantes deste movimento, segundo os promotores da iniciativa: Rui Marinho, Paulo Pimentel Torres e Nuno Mendes, é a de não «aceitar qualquer cêntimo».

«O movimento aceita colaboração de todos os que pretendam, mas só em géneros ou serviços, por exemplo aceitamos transportes gratuitos, ofertas de sacos, de luvas, de serviços publicitários, maquinas industriais por empréstimo, etc», acrescentaram.

Para quem quiser participar, o primeiro passo é registar-se no NING.
Após o registo, deverá procurar o grupo que mais se adequa à sua situação, que, normalmente, será o seu concelho de residência. Após associar-se a um grupo, poderá participar no mesmo através de um fórum que lhe permite colocar questões, obter informações, etc.

A colaboração de todos é essencial para levar este Projecto a bom termo.

Pelo futuro do nosso país e para mantermos a esperança de continuar a ter locais bonitos e limpo para desfrutar na natureza, "alistem-se"! Marquem já na agenda do dia 20 de Março de 2010. Até lá.

A Terra dos Sonhos - UM SORRISO VALE TUDO!


A Terra dos Sonhos é uma organização não lucrativa de wish granting em Portugal, fundada no dia 1 de Junho de 2007, Dia Mundial da Criança, por um conjunto de 33 sócios fundadores.

Formalmente, a Associação Terra dos Sonhos é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sob a forma de associação de solidariedade social com fim de acção social, cujo fim principal é a realização dos sonhos de crianças e adolescentes diagnosticados com doenças crónicas e/ou em fase terminal.

Acreditamos na força inspiradora e transformadora dos pequenos momentos únicos, como motor de melhoria da qualidade de vida das crianças e dos familiares e amigos que convivem de perto com estas realidades.

O nosso lema é:
UM SORRISO VALE TUDO!

Ver mais informação, aqui

Encompassing the Globe. Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII - até dia 11 de Outubro, no MNAA

Já não resta muito tempo para ver esta exposição - apenas até 11 de Outubro, mas é uma excelente razão para se visitar o Museu Nacional de Arte Antiga!
 

A exposição Encompassing the Globe: Portugal in the 16th and 17th centuries foi produzida pela Smithsonian Institution, através da A. M. Sackler and Freer Gallery onde esteve patente entre Junho e Setembro de 2007; e realizou-se depois uma segunda edição no coração da Europa, no Palais des Beaux Arts, em Bruxelas, entre Outubro de 2007 e Fevereiro de 2008, com o título Autour du Globe. Portugal dans le Monde aux XVI e XVII siècles.

A riqueza da perspectiva inscrita pelos comissários científicos da exposição – Julian Raby, director da A. M. Sackler and Freer Gallery, Jay Levenson, curador de várias exposições relacionadas com Portugal, e Nuno Vassalo e Silva, director adjunto do Museu Calouste Gulbenkian – mostra Portugal como pioneiro absoluto da actual era de globalização de conhecimentos, facto que levou o Ministério da Cultura e o Ministério da Economia e Inovação a apoiar, tendo em conta o superior interesse nacional, a vinda desta importante exposição a Lisboa.

Na sua edição portuguesa a exposição será designada pelo seu título em inglês – Encompassing the Globe – marca identificativa desta realização da Smithsonian Institution, e em português – Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII – o seu âmbito temático e cronológico.
Assim, caberá ao Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, apresentar a exposição Encompassing the globe. Portugal e o Mundo nos séculos XVI e XVII, entre Julho e Outubro de 2009. Este primeiro Museu Nacional é, por excelência o lugar certo, para esta apresentação, tendo em conta as suas colecções de Artes Plásticas e Artes Decorativas nacionais e internacionais, do século XIV até meados do século XIX, com obras de referência para o conhecimento da viagem dos Portugueses pelo Mundo.


Encompassing The Globe from Terra Líquida Filmes on Vimeo.

Ver informações detalhadas, aqui.

domingo, 20 de setembro de 2009

Festa do Outono no Parque de Serralves - 27 de Setembro

Dia 27 de Setembro de 2009 - das 10:00 às 19:00 - no PARQUE DE SERRALVES

Com chegada do Outono a natureza renova-se, é tempo de colheitas, de vindimas e também de festejar!



Serralves festeja este novo ciclo oferendo ao seu público um conjunto de actividades diversificadas e criativas para todas as idades, proporcionando assim um dia dedicado às famílias em que se reavivam antigas tradições e costumes.

Vamos construir espantalhos, lançar papagaios, desfolhar e respigar, pintar ao ar livre e muito mais…
Temos ainda teatro de rua, marionetas, danças e cantares, e música.

Das 10h00 às 19h00, vamos festejar com todos quantos nos visitarem.

A entrada é gratuita e realiza-se pelos portões da Avenida Marechal Gomes da Costa e da Rua Bartolomeu Velho nº 141.

Ver notícia original, aqui.

Portugal lidera projecto europeu de investigação!

INESC/Porto lidera maior projecto de investigação científica na Europa visando a massificação dos carros eléctricos
in Público.pt, 18.09.2009, Lusa

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC) do Porto é o líder científico do MERGE (Mobile Energy Resources for Grids of Electricity), o maior projecto de investigação com financiamento da União Europeia (UE) que vai preparar o sistema eléctrico europeu para a massificação da utilização de veículos automóveis eléctricos.

O objectivo deste projecto, orçamentado em 4,5 milhões de euros, consiste em encontrar soluções que minimizem a necessidade de reforço de infraestruturas das redes eléctricas e dos sistemas electroprodutores, de modo a evitar sobrecustos que teriam que ser suportados pelos utilizadores dos veículos eléctricos, explicou fonte do INESC.

Enquanto líder científico do projecto MERGE, o INESC Porto vai contribuir para a construção de um sistema "inteligente" que adapte os carregamentos das baterias dos veículos eléctricos à disponibilidade dos recursos energéticos e da infraestrutura das redes eléctricas, tendo em conta as características dos sistemas eléctricos europeus.

O congestionamento da rede e as dificuldades dos centros produtores em alimentarem os acréscimos de consumo de electricidade (que podem resultar da ligação dos veículos eléctricos à rede) são eventuais barreiras a esta mudança de paradigma.

São exactamente estas situações que o projecto MERGE pretende resolver, ao mesmo tempo que se propõe viabilizar economicamente a implementação da infraestrutura que permite o abastecimento em electricidade dos veículos eléctricos na Europa.

Uma das linhas orientadoras do projecto consiste em minimizar a necessidade de investimento no reforço das infra-estruturas da rede eléctrica existente, bem como do parque produtor de energia eléctrica. Maximizar a utilização de energias renováveis para o carregamento das baterias dos veículos eléctricos é outro dos objectivos do MERGE.

O INESC considera que o sistema electroprodutor português, pela presença de uma forte componente renovável, pode assegurar a produção de mais electricidade a partir de fontes de energia "verdes".

Estima-se que em 2025 a potência eólica instalada em Portugal possa atingir os 9000 megawatts (MW). Actualmente esta potência já ultrapassa os 3000 MW.

O consórcio do projecto MERGE envolve 16 empresas e instituições de IDT europeias e o MIT (EUA). Neste projecto participa também a REN - Redes Energéticas Nacionais.

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mortalidade infantil no mundo está a baixar

A taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos baixou mundialmente entre 1990 e 2008, registando-se uma quebra de 28 por cento, segundo dados hoje divulgados pela Unicef
Mortalidade infantil no mundo está a baixar
in Sol, 2009-09-10, Lusa

Os dados revelam que a mortalidade global de menores de cinco anos diminuiu regularmente ao longo das últimas duas décadas. Em 1990 registavam-se 90 mortes por 1000 nados vivos, valor que passou para 65 mortes por 1000 em 2008.

Estas estimativas resultam da análise de diversas fontes de dados por peritos da Unicef, da Organização Mundial de Saúde, do Banco Mundial e da Divisão de População das Nações Unidas, sob a orientação de consultores técnicos de instituições académicas.

As estimativas revelam que a mortalidade desceu em 2008 para um número estimado em 8,8 milhões, quando em 1990 - ano de referência para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) - era de 12,5 milhões.

«Comparando com 1990, morreram menos 10 mil crianças por dia», afirmou a directora executiva da Unicef.

Apesar dos progressos, Ann M. Veneman considera «inaceitável que 8,8 milhões de crianças morram anualmente antes de completarem os cinco anos de idade».

O fundo das Nações Unidas para as crianças considera que a percentagem global de melhoria ainda é insuficiente para alcançar a meta fixada nos ODM: reduzir em dois terços a mortalidade de menores de cinco anos entre 1990 e 2015.

África e Ásia continuam, em conjunto, a representar 93 por cento de todas as mortes de crianças menores de cinco anos que ocorrem anualmente nos países em desenvolvimento.

Segundo a directora executiva da Unicef, 40 por cento da totalidade dessas mortes ocorre em apenas três países: Índia, Nigéria e República Democrática do Congo.

«A menos que a mortalidade nestes países seja significativamente reduzida, as metas do ODM não serão alcançadas», disse. Mas têm-se verificado progressos mesmo nos países menos desenvolvidos.

O Malawi é um dos dez países onde a mortalidade de menores de cinco anos é elevada mas está agora a caminho de cumprir o ODM: a mortalidade baixou de 225 mortes por cada 1000 nados vivos em 1990 para 100 por 1000 em 2008.

Em 2000, apenas três por cento dos menores de cinco anos daquele país dormiam sob uma rede mosquiteira - medida crucial na prevenção da malária -, ao passo que em 2006 a percentagem subiu para 25 por cento.

Os novos dados mostram também que sete dos 67 países onde a mortalidade é elevada (com taxas nos 40 ou mais por cada 1000 nados vivos) têm alcançado, de um modo consistente, níveis de redução de 4,5 por cento ou mais. Neste grupo estão Nepal, Bangladesh, Eritreia, Laos, Mongólia, Bolívia e Malawi.

Por outro lado, a Unicef acrescenta que há ganhos notáveis também em países que não estão a caminho de cumprir o ODM: Níger, Moçambique e Etiópia reduziram a mortalidade dos menores de cinco anos em mais de 100 por cada 1000 nados vivos desde 1990.

Nalguns países os progressos são lentos ou inexistentes, como é o caso da África do Sul, onde a taxa de mortalidade de menores de cinco anos tem vindo a subir desde 1990.

As duas principais causas da mortalidade dos menores de cinco anos são a pneumonia e a diarreia, mas novos recursos, como vacinas contra a pneumonia pneumocócica e a diarreia por rotavírus, poderão dar um impulso adicional à sua diminuição.

Os peritos em saúde pública atribuem o declínio continuado da mortalidade ao recurso cada vez mais frequente a intervenções cruciais na área da saúde, como a imunização, incluindo a vacinação contra o sarampo, a utilização de redes mosquiteiras impregnadas de insecticida para prevenir a malária e a suplementação de vitamina A.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Projectos de investigação científica de três portugueses premiados pela Comissão Europeia entre 2500 candidaturas

Três portugueses premiados pela Comissão Europeia entre 2500 candidaturas
Astrofísico português recebe um milhão de euros para procurar planetas como a Terra
in Público.pt, 08.09.2009 - 17h30, Andrea Cunha Freitas 

Nuno Santos, investigador do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) e docente na Faculdade de Ciências da UP, foi premiado com uma bolsa europeias do European Research Council (ERC) – “ERC Starting Grant 2009”, no valor de quase um milhão de euros. A verba será dividida pelos próximos cinco anos e já tem destino: a procura de planetas parecidos com a Terra, capazes de suportar vida.

Nuno Santos é investigador responsável pela equipa de investigação “Origem e Evolução das Estrelas e Planetas” do CAUP, e já participou em vários projectos que resultaram na descoberta de planetas extra-solares. O investigador lidera ainda o consórcio português envolvido no projecto ESPRESSO (Echelle SPectrogaph for Rocky Exoplanet and Stable Spectroscopic Observations) para o ESO, que tem por objectivo procurar e detectar planetas parecidos com a Terra, capazes de suportar vida. A bolsa atribuída pela Comissão Europeia, e que terá efeitos a partir de 2010, será usada para reforçar a equipa de cientistas do CAUP e preparar a missão Espresso, que consiste na construção de um instrumento capaz de detectar exoplanetas. Trata-se de um plano para juntar a luz de quatro telescópios gigantes e que deverá estar pronto antes da conclusão do EVLT [Extremely Large Telescope] que o ESO está a preparar, explica o astrofísico. O Espresso deverá começar a busca de planetas semelhantes à terra em 2014.

Nuno Santos foi um dos 219 escolhidos entre mais de 2500 candidaturas. A agência de financiamento criada pela Comissão Europeia para apoiar a investigação científica recebeu 42 projectos de Portugal e premiou três (além de Nuno Santos foi premiado o neurocientista Rui Costa, da Fundação Champalimaud, e o investigador Alexander Keese, do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto).

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Celebrar a Natalidade - 9/09 será o Dia da Natalidade?

Barrigas de Amor
Organização apresenta hoje iniciativa que visa criar Dia da Natalidade
in Público.pt, 09.09.2009 - 07h32, Lusa 

A organização que recolheu quatro mil assinaturas pela criação do Dia da Natalidade apresenta hoje a sua proposta, numa iniciativa que inclui a distribuição de um guia sobre direitos dos pais e a emissão de uma lotaria alusiva ao dia. A ideia partiu dos promotores do evento Barrigas de Amor, um espaço que se realiza anualmente em Oeiras e que é desenhado a pensar nas grávidas e nas mães.

A pensar que um dia este evento pode terminar, e "tendo em conta a importância da natalidade", os promotores do Barrigas de Amor decidiram iniciar uma recolha de assinaturas para obrigar os deputados a debater e a votar a criação de um Dia da Natalidade. "O Barrigas de Amor poderá acabar, mas com a criação do Dia da Natalidade existirá pelo menos um dia em que se falará sobre a importância do tema", explicou a organização do evento.

Os peticionários pretendem, desta forma, que, "anualmente, a 9 de Setembro (numa alusão aos nove meses de gravidez), as grávidas e as mães sejam reconhecidas como as mulheres que contribuem para o equilíbrio demográfico de Portugal, um dos países mais envelhecidos do mundo".

Hoje realizar-se-á um conjunto de acções com vista à dinamização da ideia, nomeadamente a distribuição de um guia sobre os direitos dos pais, junto às instalações da Segurança Social, em Lisboa. A criação de uma balada dedicada ao tema, da autoria dos Fingertips, e a emissão de uma lotaria alusiva ao dia são outras das iniciativas com que os promotores esperam alertar a sociedade portuguesa para a importância da efeméride.

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Engenharia Portuguesa é reconhecida pelo projecto da Igreja da Santíssima Trindade


Projecto da Igreja da Santíssima Trindade, em Fatima
"Prémio Nobel" da engenharia é entregue hoje a portugueses
in Público.pt, 09.09.2009 - 11h17, por Luísa Pinto

O projecto de estruturas da Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, recebe o hoje o prémio Ostra, uma espécie de prémio Nobel da engenharia, por ter sido considerada pela maior associação internacional do sector, a IABSE, como o projecto de estruturas mais notável, inovador e criativo feito no mundo nos últimos anos.

José da Mota Freita, professor catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e a sua equipa são distinguidos hoje em Banguecoque pela International Association for Bridge and Structural Engineering (IABSE) com a atribiução do prémio Ostra-Outstanding Structure pelo projecto desenvolvido na Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima.

Esta é a segunda vez que a engenharia portuguesa é reconhecida internacionalmente, depois de em 2004 também Segadães Tavares ter recebido um Ostra pela ampliação da pista do aeroporto do Funchal, na Madeira.

Este prémio é atribuído ao projecto que é considerado como o mais notável, inovador e criativo feito no mundo nos últimos anos. Desta vez, o júri da IABSE rendeu-se à amplitude da estrutura circular da Igreja, onde cabem nove mil pessoas sentadas, delimitadas por uma parede circular atravessada na zona central por duas grandes vigas que suportam a estrutura. São vigas em betão branco que foram pensadas de forma a retraírem e a expandirem, consoante a temperatura, sem que haja fissuras.

Ao PÚBLICO, José da Mota Freitas disse ter ficado muito honrado a atribuição do prémio. “Recebemos todos com muita alegria a notícia, até porque não estávamos a contar com esta distinção. Trazer o prémio é uma honra, e trazê-lo para Portugal é uma honra maior ainda, porque aqui há grandes engenheiros, que, apesar de tudo, não são reconhecidos. Internacionalmente, sim. Mas, cá dentro, parece que ninguém liga aos projectos de engenharia... até parece que as coisas aparecem feitas”, desabafa.

A Igreja da Santíssima Trindade foi, segundo Mota Freitas, um projecto complexo que exigiu a colaboração de mais de 20 técnicos, entre engenheiros, desenhadores e medidores-orçamentistas. “Não posso deixar de referir aqui o nome de dois engenheiros que foram fundamentais na concretização do Projecto e no acompanhamento da obra: Eugénio Maia e Miguel Guimarães. Como representante dos nossos desenhadores, refiro o nome da Cassilda Santos. O prémio não é meu. É desta gente toda”, sublinhou.

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Chorar é um comportamento altamente evoluído

Chorar fortalece as relações entre as pessoas
in DN, 2009-09-08

O acto de chorar resulta de anos de evolução dos seres humanos e, ao contrário do que a leitura estritamente médica defende, as lágrimas podem significar mais do que um sintoma de dor. Gerar a simpatia ou provocar misericórdia são apenas alguns dos objectivos das chamadas lágrimas emocionais que um estudo da Universidade de Telavive agora revela.

Chorar pode servir para provocar simpatia ou pena nos outros. A garantia é de um investigador israelita, que decidiu analisar a evolução do choro. Segundo Oren Hasson, biólogo e investigador na Universidade de Telavive (UTA), as lágrimas são usadas para criar relações entre as pessoas.

O especialista lembra que do ponto de vista médico o choro é apenas sinónimo de dor ou stress. Uma situação que considera redutora. Num estudo, ontem publicado na revista cientifica Science Daily, Oren explica que lágrimas resultam de anos de evolução humana e são, mais do que uma reacção física, uma arma emocional, usada para reforçar as relações humanas.

O biólogo sublinha que o acto de chorar está ligado à evolução do comportamento e adianta que com as lágrimas as pessoas procuram essencialmente provocar simpatia e misericórdia de quem os rodeia, mas também muitos outros sentimentos.

"Chorar é um comportamento altamente evoluído", defende, em declarações à Science Dail.

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Criação de rede social para aproximar jovens da vida política

Rede virtual na Internet
Conselho da Juventude quer criar República 2.0 para aproximar jovens da vida política
in Público.pt, 08.09.2009 - 11h31 Lusa 

O Conselho Nacional da Juventude defende que o Estado deveria criar uma rede virtual, onde todos os portugueses poderiam participar, dando sugestões, fazendo comentários e participando activamente em discussões.

Chama-se República 2.0 e a ideia é aproximar os jovens da vida política. O conceito República 2.0 faz parte das "20 propostas jovens para Portugal" que vão ser apresentadas hoje em Lisboa pelo Conselho Nacional de Juventude (CNJ).

Em declarações à Lusa o presidente do CNJ, Tiago Soares, explicou que com o República 2.0 "não só os jovens, mas todo e qualquer cidadão poderia participar na discussão de qualquer temática da actualidade, contribuindo activamente para as discussões que estejam a decorrer nos órgãos de soberania".

Com o objectivo de lutar contra o afastamento dos jovens da vida política, o CNJ defende a criação de uma "democracia digital" que permitisse uma "maior participação dos cidadãos que no seu terminal de computador poderiam fazer parte das grandes discussões e dos grandes temas que a República nos traz".

A proposta da CNJ é a de que todos os órgãos de soberania criem plataformas digitais, como as redes sociais do Facebook ou do Twitter, que permitam a participação de todos, "melhorando a relação entre cidadãos e instituições e promovendo uma verdadeira democracia participativa", explicou.

Lembrando que actualmente todos os jovens já têm acesso a um computador, esta proposta permitia que estivessem "habilitados a participar e seguir os principais debates no âmbito da República Portuguesa".

"A forma como os cidadãos têm estado envolvidos nas polémicas através do Facebook e do Twitter - onde toda a gente participa e faz comentários - demonstra que esta é uma forma de acabar com o tal afastamento entre os jovens, instituições e vida política", sublinhou Tiago Soares.

A criação de conselheiros para a juventude nos diferentes ministérios é outras das propostas do CNJ, anunciou o presidente daquela plataforma de jovens.

Combater o abandono e insucesso escolar é outra das propostas do CNJ, que entende também ser "fundamental" avançar para um "ensino para todos e tendencialmente gratuito".

Propostas serão enviadas para os partidos

Hoje são apresentadas em Lisboa "20 ideias para Portugal", resultado de uma recolha de ideias e sugestões feita nos últimos meses por jovens de diversos partidos políticos e associações variadas.

"O nosso objectivo é que todos os órgãos de soberania, da Assembleia da República às juntas de freguesia, possam assumir de forma muito clara um investimento nos jovens" com base nas "20 ideias para Portugal" que serão apresentadas hoje em Lisboa, disse à Lusa Tiago Soares.

As propostas serão posteriormente enviadas para os diferentes partidos políticos, "para que as recebam e as adoptem".

Tiago Soares reconhece que algumas das sugestões são "a consolidação de instrumentos que já existem e que devem ser melhorados". Mas também existem "algumas propostas altamente inovadoras".

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domingo, 6 de setembro de 2009

Nova esperança para uma vacina contra a sida


Africano é nova esperança para tratar sida
in DN, por PATRÍCIA JESUS, 2009-09-06

Anticorpos descobertos em sangue  de doente apontam o calcanhar de Aquiles do vírus e abrem um novo caminho para a imunização.

Uma equipa de cientistas encontrou dois novos anticorpos que conseguem neutralizar o vírus da imunodeficiência humana (VIH). A descoberta foi feita graças ao sangue de um homem africano, do qual não se conhece o nome nem a história. Sabe-se apenas que foi infectado há mais de três anos e nunca desenvolveu a doença. Uma boa notícia que abre a porta ao desenvolvimento de uma vacina eficaz contra esta doença, que afecta mais de 35 mil pessoas em Portugal e cerca de 40 milhões em todo o mundo.

Combinados, os dois anticorpos (que os cientistas baptizaram de PG9 e PG16) são uma arma potente contra o VIH, porque mostram um ponto vulnerável - o calcanhar de Aquiles do vírus. Ou seja, apontam o caminho mais fácil para o neutralizar. Por isso, os cientistas querem usá-los para criar uma vacina, revela a última edição da revista Science.

Os investigadores analisaram amostras de sangue de 1800 pessoas infectadas de sete países africanos, da Tailândia, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos da América. O objectivo era encontrar indivíduos com protecção natural: que tendo sido infectados nunca desenvolveram a doença, sem terem recebido qualquer tipo de tratamento. Foi de África, o continente mais afectado pela pandemia, que veio a amostra com os dois anticorpos que enstusiasmaram os cientistas - são os primeiros eficazes contra o VIH a ser encontrados em mais de uma década. Segundo o estudo, o PG9 e o PG16 atacam a parte do vírus que infecta as células. A acção dos dois anticorpos centra-se em regiões do vírus que são comuns à maioria das estirpes, o que explica o seu sucesso.

Agora, é preciso desenvolver uma vacina que imite a ac- ção destes dois anticorpos. Depois é necessário testá-la para garantir que é segura e eficaz - primeiro em animais e em seguida nos humanos. Apesar de esta descoberta ser apenas o início do processo, é uma esperança num campo fértil em desilusões. Os esforços para conseguir uma vacina contra o vírus da sida arrastam-se sem resultados desde que o VIH foi identificado, há mais de 20 anos.

Africano é nova esperança para tratar sida Os responsáveis da Iniciativa Internacional para a Vacina contra a sida esperam encontrar anticorpos ainda mais potentes. "Gostamos de pensar que é apenas a ponta do icebergue", comenta Wayne Koff, vice-presidente da Iniciativa.

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Covilhã: empresa portuguesa testa em terra painéis solares que os russos usam em satélites

Covilhã: empresa portuguesa testa em terra painéis solares que os russos usam em satélites
in Público.pt, 06.09.2009, Lusa

Painéis solares bifaciais usados em satélites russos estão a ser testados pela primeira vez na Europa, na Covilhã, para produzir electricidade, disse João Serra, director da empresa Enforce.

Para quem os vê parecem painéis iguais a tantos outros. "Mas a diferença é que usam células fotovoltaicas bifaciais produzidas pela empresa russa Solar Wind", referiu.

Ao contrário das convencionais, para além da face que está virada para o Sol estas células também captam energia com a oposta, pela qual recebem toda a luz reflectida, explicou aquele responsável.

João Serra estima que a dupla face das células permita um ganho de 20 por cento em relação aos painéis tradicionais.

O acréscimo pode chegar a 50 por cento se forem instalados em suportes que acompanham o movimento do Sol ao longo do dia, como acontece na central fotovoltaica que a Enforce instalou na freguesia do Ferro para testar a tecnologia, com 100 kilowatt de potência instalada.

"Uma instalação fixa absorve 1500 horas de sol por ano. Numa instalação com seguimento solar o aproveitamento pode chegar a 1800 horas", sublinhou.

"Os nossos cálculos vão agora ser testados ao longo de um ano" na Horta Solar do Ferro, com nove suportes gigantes que movem um total de 468 painéis ao longo do dia, numa área de meio hectare. Na base de cada suporte, a superfície é coberta de cascalho branco, "por forma a aumentar a reflexão captada pelas parte traseira dos painéis".

Segundo João Serra, a empresa russa Solar Wind já terá testado a instalação com espelhos, mas o sobreaquecimento provocado prejudica a durabilidade dos painéis.

Os dados dos testes vão servir para analisar a viabilidade de produzir e comercializar painéis com as células que a Solar Wind levou para o espaço e agora quer usar em terra. A empresa covilhanense é a parceira de testes, para além das experiências que os próprios russos estão a realizar.

Ao mesmo tempo que serve para testar os painéis, a Horta Solar do Ferro está a produzir energia eléctrica capaz de abastecer 30 a 40 casas, consoante a época do ano e a exposição solar. A produção está desde Agosto a ser distribuída pela rede eléctrica pública, graças ao ponto de distribuição ali instalado, que serve de fonte de receita para a Enforce.

"A Horta Solar do Ferro representa um investimento de 700 mil euros, totalmente suportado pela empresa. Foi classificada como projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN) pela vertente de inovação e a vantagem que isso nos trouxe foi a instalação do ponto de distribuição", explicou João Serra.

"O Governo garante a entrada de toda a energia produzida pela central fotovoltaica na rede eléctrica nacional a um preço de 35 cêntimos por kilowatthora, ou seja três vezes superior aos 11 cêntimos cobrado pela EDP ao consumidor final", no âmbito dos incentivos à disseminação de energias renováveis.

O projecto-piloto pretende ser uma mostra viva das potencialidades da energia fotovoltaica.

Entre outras obras, a Enforce projectou a central fotovoltaica de Moura, com 46 megawatt e a de Caniçal, na Madeira com seis megawatt.

A empresa tem oito trabalhadores e está instalada no Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã (Parkurbis), aproveitando a experiência de jovens quadros da região nas áreas da engenharia.

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Neuroestimulador melhora qualidade de vida dos doentes de distonia

Neuroestimulador melhora qualidade de vida dos doentes de distonia

in JN, 2009-09-03

O Hospital São João realiza esta semana cirurgias de implantação de um novo neuroestimulador em doentes com distonia. Esta doença impe o doente de controlar os movimentos do seu corpo. Tiago, um jovem de 21 anos, é um dos pacientes que beneficiarão das vantagens do novo aparelho.

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Mais de 90 países aceitam tratado de luta contra a pesca ilegal

Plano apoiado pelas Nações Unidas
Mais de 90 países aceitam tratado de luta contra a pesca ilegal
in Público, 02.09.2009 - 15h33 Lusa

Um grupo de 91 países, incluindo Portugal, concordou ontem num tratado apoiado pelas Nações Unidas que pretende lutar contra a pesca ilegal, nomeadamente proibindo o acesso aos portos dos navios que recorram a estas práticas.

O tratado apoiado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) visa reduzir o incentivo a actividades como pescar sem licença, usar aparelhagem ilegal, desrespeitar os defesos da pesca e fazer capturas ilegais ou de espécies demasiado pequenas. Este comportamento pode ameaçar as espécies em vias de extinção e prejudicar a indústria pesqueira legítima.

Entre as medidas previstas figuram um sistema de autorização prévia para os navios de pesca estrangeiros antes de acostarem nalguns portos, inspecções regulares por agentes formados pelos Estados signatários assim como a criação de bases de dados que permitam aos países partilhar informações sobre os navios que se dedicam à pesca ilegal.

As nações podem também decidir aplicar novas regras para as suas próprias frotas pesqueiras.

O tratado vai permitir travar a entrada nos mercados internacionais de peixe capturado ilegalmente, dissuadindo assim os pescadores menos escrupulosos.

Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), a pesca ilegal representava cerca de 14 por cento da pesca anual mundial.

O tratado vai ser examinado pelo Conselho da FAO antes do final de Setembro e pela Conferência da Organização em Novembro para exame final e aprovação oficial. Para entrar em vigor, o tratado deverá depois ser aprovado por pelo menos 25 países. A sua entrada em vigor far-se-á 30 dias mais tarde.

Entre os Estados que participaram nas negociações figuram nomeadamente o Brasil, a União Europeia (UE), os Estados Unidos, a Rússia, a França e o Japão.

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Cápsula para ir à Lua passa teste


Cápsula para ir à Lua passa teste

in Diário de Notícias, por HUGO COELHO, 2009-09-03

Cápsula para ir à Lua passa teste
O desenho do veículo espacial do futuro passou no exame preliminar da NASA. A 'Orion' parece-se com a nave da missão Apollo que levou Neil Armstrong ao satélite da Terra, em 1969, e vai substituir os velhos space shuttle, no final do próximo ano. O sonho da América é deixar uma pegada na Lua em 2019 e levar o homem a Marte até 2030.

A 20 de Julho de 1969, Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldring chegaram à Lua cumprindo a promessa de John F. Kennedy. Para a história ficaram as palavras de Armstrong no momento em que pisou a Lua, mas poucos se lembram da cápsula que levou os astronautas. Chamaram-lhe Columbia e tinha a forma de um cone cortado no vértice.

Quando a América regressar à Lua nos próximos dez anos, o mundo ficará com a impressão de estar a ver um filme com 50 anos. O desenho do veículo espacial do futuro, a Orion, acaba de passar no exame da NASA e tem a mesma forma das cápsulas das missões Apollo: um cone cortado no vértice.

O teste preliminar do design da Orion põe termo a vários meses de estudos e é considerado uma etapa decisiva do projecto espacial americano.

O "sim" da NASA abriu caminho à construção da cápsula que substituirá os velhos space shuttles e - serão retidos no final de 2010 -, espera-se, levará o homem à conquista de Marte nos anos 2030.

"Este teste é um culminar de sucesso de todo o trabalho e desenhos feitos até agora", disse à BBC, Mark Geyer, director do projecto Orion, no Centro Espacial Johnson, em Houston.

"Avaliámos a maturidade do desenho, a estratégia e os planos para o próximo veículo espacial tripulado e concordámos que é esta a arquitectura do que vamos construir," acrescentou.

Segundo o projecto da agência espacial americana, a Orion vai poder transportar quatro astronautas. A cápsula terá 5,2 metros de diâmetro e 3,3 de altura. Na sua versão actual, pesa 136 quilos. Mas quando lhe for acrescentada uma cobertura de protecção ultrapassará os 400 quilos.

As boas notícias sobre a cápsula que levará os astronautas do futuro não fazem esquecer as incertezas sobre os dois foguetões que com eles completam o programa Constelation. Até porque, sem esses, a Orion nunca deixará a órbita da Terra.

Os testes do Ares 1, para missões de curta distância, e do Ares 5, para missões até à Lua, têm sido sucessivamente abortados por problemas técnicos. Os engenheiros acreditam que os projectos possam sofrer alterações ou mesmo ser cancelados.

No início deste mês, um comité independente foi nomeado pela Casa Branca para rever os planos da NASA da exploração do Espaço. Foram apresentadas quatro opções, mas os Ares aparecem em apenas uma delas.

Se o Presidente Barack Obama não alterar os planos, o derradeiro teste à Orion e aos foguetões será em 2011. Um ano depois, a cápsula poderá fazer o seu primeiro voo não tripulado até à órbita da Terra. Entre 2015--2018 está previsto o primeiro voo tripulado.

Até agora, a NASA gastou 7,7 mil milhões no programa Constelation. Nos próximos seis anos, a agência espacial americana já garantiu outros 35 mil milhões de dólares. Um número gigantesco, mas que pode não bastar.

Especialistas dizem que para cumprir a promessa de regressar à Lua, até 2020, Obama terá de aumentar o financiamento.
 
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terça-feira, 1 de setembro de 2009

SAÚDE - Novo berço evita o bolçar dos bebés

Ciência
Novo berço evita o bolçar dos bebés
 
O departamento de pediatria do Hospital Universitário de Bruxelas, na Bélgica, desenvolveu um berço capaz de evitar o bolçar, um problema estomacal que afecta um entre cada cinco bebés e pode causar irritação no esófago, avançou hoje a BBC.
A técnica, descrita na última edição da revista especializada Archives of Disease in Childhood, do British Medical Journal , consiste em fazer com que a criança durma de barriga para cima e inclinada em um ângulo de 40 ou 50 graus.
«Quando o estômago do bebé está cheio, os líquidos estomacais sobem ao esófago, provocando o bolçar. A inclinação proporcionada pelo berço é ideal para evitar que isso aconteça, sem maior desconforto para o recém-nascido», explica Yvan Vandenplas, um dos inventores do berço.
Os benefícios foram observados em um estudo realizado com 25 bebés de três semanas a três meses de idade que não respondiam aos tratamentos convencionais com medicamentos ou alimentação especial.
Depois de uma semana a utilizar o novo berço, 75 por cento dos bebés reduziu o índice de refluxo.
«Tendo em conta o período de desespero entre os pais quando seus bebés não param de chorar, o berço oferece uma solução muito mais rápida que os tratamentos convencionais, pois as melhoras começam a ser observadas logo no primeiro dia de uso», afirma Vandenplas.
Contudo, o estudo encontra-se ainda numa fase preliminar e o berço precisa ainda de ser testado num grupo mais alargado de bebés.
SOL

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

DELÍCIA - A Cadbury promove o Comércio Justo com o Ghana

   
A 25 de Agosto, a Cadbury reforçou o seu compromisso com o comércio justo - "Fairtrade" - confirmando que o certificado Fairtrade será atribuído para o Cadbury Dairy  Milk em mais três mercados (Canadá, Austrália e Nova Zelândia), no início de 2010.



Esta iniciativa no Canadá, Austrália e Nova Zelândia projectará a marca independente FAIRTRADE em milhões de casas em cinco mercados chave para os chocolates Cadbury. Desta forma a Cadbury eleva o esforço de divulgação do comércio justo a nível global, uma vez que aproximadamente um quarto do valor das vendas mundiais de Cadbury Dairy Milk e cerca de 350 milhões de barras de Cadbury Dairy Milk terão o certificado Fairtrade em 2010.

Este movimento cumpre a tradição da Cadbury no relacionamento com agricultores do Ghana há mais de um século e o original e inovador trabalho da Cadbury Cocoa Partnership (CCP) lançado em 2008.

A parceria da Cadbury com a Fundação Fairtrade na Grã-Bretanha e a Irlanda já resultou na transferência de mais de GBP £500k para o Ghana. Isto é parte do investimento total da Cadbury na sustentabilidade do cacau através da Cadbury Cocoa Partnership.



Rob Cameron, CEO, Fairtrade Labelling Organisation (FLO), comentou:
“Queremos ver o máximo possível de agricultores e trabalhadores a beneficiar do Fairtrade.  A iniciativa louvável da Cadbury fará uma diferença tremenda para os agricultores de cacau, e vai lhes permitir melhorar as suas vidas.  Este compromisso demonstra que o Fairtrade pode realmente, como tantos de nós acreditam, ganhar escala.” 


Todd Stitzer, Cadbury’s Chief Executive, afirmou:
“Estou satisfeito com o facto de, depois de anunciarmos a nossa ambição global para o Cadbury Fairtrade em Março deste ano, podermos tornar esta realidade em 5 dos nossos mercados chave no início de 2010.  Fiquei sensibilizado com a resposta dos nossos consumidores desde que as barras de Cadbury Dairy Milk
Fairtrade apareceram nas prateleiras na Inglaterra e Irlanda no mês passado.  Estou ansioso pelo próximo ano em que levaremos chocolate fruto do comércio justo a mais milhões de fans do Cadbury Dairy Milk do mundo inteiro, ao mesmo preço e com o mesmo sabor.
Através do trabalho continuado nos diferentes mercados e com a rede internacional Fairtrade, poderemos estender o sucesso do movimento Fairtrade, e alcançar um impacto ainda mais importante junto dos agricultores do Ghana.”

Mr. P. K. Tekper, Vice-Presidente da Kuapa Kokoo concluiu:
“Estamos muito satisfeito por a Cadbury ter assumido este maior compromisso. Os fundos que já recebemos da Cadbury fizeram uma diferença real nas nossas vidas. Os nossos planos para o futuro são de desenvolver quatorze projectos comunitários no próximo ano, investir na saúde dos agricultores e implementar o ‘Kuapa Kokoo Extension Services’ para os agricultores, como forma de assegurar a sustentabilidade do cacau no mercado mundial.”


O Cadbury Dairy Milk Fairtrade integra o compromisso mais vasto da Cadbury com o desenvolvimento de uma estratégia de negócio sustentável que permita aos agricultores investirem nas suas terras e comunidades. Através da Cadbury Cocoa Partnership, a Cadbury vai investir £45 milhões nos próximos dez anos para assegurar a cultura sustentável do cacau no Ghana, na India, Indonésia e nas Caraíbas, onde a indústria do cacau defronta inúmeros desafios. 



Francis Sampson Kwesi, um agricultor de cacau com 48 anos da aldeia Ganesa de Kromameng, um dos associados da CCP e ambicionando alcançar a certificação Fairtrade, acrescentou:
“Um dos principais benefícios é que eu posso investir as receitas do cacau em coisas como assegurar o pagamento das propinas da escola dos meus filhos, bem como em desenvolvimentos para toda a comunidade , tais como a construção de estradas. Ajuda-nos a ter um nível de vida mais elevado, uma vez que, apesar da nossa terra ser boa para a cultura do cacau, quando não estamos na época do cacau, necessitamos de tudo o resto que ajude a tornar o ambiente mais propício à cultura do cacau.”


Para saber mais sobre a Fundação Fairtrade, visite o website da Fairtrade Foundation.


Outra notícia sobre o mesmo tema (by Zoe Wood in The Guardian, 22 Julho 2009)
Socially aware chocoholics rejoice as Cadbury's Dairy Milk goes Fairtrade

The firm commits to buying cocoa at price which offers cash premium to farmers, in a deal expected to give huge boost to the campaign.