quinta-feira, 27 de agosto de 2009

DELÍCIA - A Cadbury promove o Comércio Justo com o Ghana

   
A 25 de Agosto, a Cadbury reforçou o seu compromisso com o comércio justo - "Fairtrade" - confirmando que o certificado Fairtrade será atribuído para o Cadbury Dairy  Milk em mais três mercados (Canadá, Austrália e Nova Zelândia), no início de 2010.



Esta iniciativa no Canadá, Austrália e Nova Zelândia projectará a marca independente FAIRTRADE em milhões de casas em cinco mercados chave para os chocolates Cadbury. Desta forma a Cadbury eleva o esforço de divulgação do comércio justo a nível global, uma vez que aproximadamente um quarto do valor das vendas mundiais de Cadbury Dairy Milk e cerca de 350 milhões de barras de Cadbury Dairy Milk terão o certificado Fairtrade em 2010.

Este movimento cumpre a tradição da Cadbury no relacionamento com agricultores do Ghana há mais de um século e o original e inovador trabalho da Cadbury Cocoa Partnership (CCP) lançado em 2008.

A parceria da Cadbury com a Fundação Fairtrade na Grã-Bretanha e a Irlanda já resultou na transferência de mais de GBP £500k para o Ghana. Isto é parte do investimento total da Cadbury na sustentabilidade do cacau através da Cadbury Cocoa Partnership.



Rob Cameron, CEO, Fairtrade Labelling Organisation (FLO), comentou:
“Queremos ver o máximo possível de agricultores e trabalhadores a beneficiar do Fairtrade.  A iniciativa louvável da Cadbury fará uma diferença tremenda para os agricultores de cacau, e vai lhes permitir melhorar as suas vidas.  Este compromisso demonstra que o Fairtrade pode realmente, como tantos de nós acreditam, ganhar escala.” 


Todd Stitzer, Cadbury’s Chief Executive, afirmou:
“Estou satisfeito com o facto de, depois de anunciarmos a nossa ambição global para o Cadbury Fairtrade em Março deste ano, podermos tornar esta realidade em 5 dos nossos mercados chave no início de 2010.  Fiquei sensibilizado com a resposta dos nossos consumidores desde que as barras de Cadbury Dairy Milk
Fairtrade apareceram nas prateleiras na Inglaterra e Irlanda no mês passado.  Estou ansioso pelo próximo ano em que levaremos chocolate fruto do comércio justo a mais milhões de fans do Cadbury Dairy Milk do mundo inteiro, ao mesmo preço e com o mesmo sabor.
Através do trabalho continuado nos diferentes mercados e com a rede internacional Fairtrade, poderemos estender o sucesso do movimento Fairtrade, e alcançar um impacto ainda mais importante junto dos agricultores do Ghana.”

Mr. P. K. Tekper, Vice-Presidente da Kuapa Kokoo concluiu:
“Estamos muito satisfeito por a Cadbury ter assumido este maior compromisso. Os fundos que já recebemos da Cadbury fizeram uma diferença real nas nossas vidas. Os nossos planos para o futuro são de desenvolver quatorze projectos comunitários no próximo ano, investir na saúde dos agricultores e implementar o ‘Kuapa Kokoo Extension Services’ para os agricultores, como forma de assegurar a sustentabilidade do cacau no mercado mundial.”


O Cadbury Dairy Milk Fairtrade integra o compromisso mais vasto da Cadbury com o desenvolvimento de uma estratégia de negócio sustentável que permita aos agricultores investirem nas suas terras e comunidades. Através da Cadbury Cocoa Partnership, a Cadbury vai investir £45 milhões nos próximos dez anos para assegurar a cultura sustentável do cacau no Ghana, na India, Indonésia e nas Caraíbas, onde a indústria do cacau defronta inúmeros desafios. 



Francis Sampson Kwesi, um agricultor de cacau com 48 anos da aldeia Ganesa de Kromameng, um dos associados da CCP e ambicionando alcançar a certificação Fairtrade, acrescentou:
“Um dos principais benefícios é que eu posso investir as receitas do cacau em coisas como assegurar o pagamento das propinas da escola dos meus filhos, bem como em desenvolvimentos para toda a comunidade , tais como a construção de estradas. Ajuda-nos a ter um nível de vida mais elevado, uma vez que, apesar da nossa terra ser boa para a cultura do cacau, quando não estamos na época do cacau, necessitamos de tudo o resto que ajude a tornar o ambiente mais propício à cultura do cacau.”


Para saber mais sobre a Fundação Fairtrade, visite o website da Fairtrade Foundation.


Outra notícia sobre o mesmo tema (by Zoe Wood in The Guardian, 22 Julho 2009)
Socially aware chocoholics rejoice as Cadbury's Dairy Milk goes Fairtrade

The firm commits to buying cocoa at price which offers cash premium to farmers, in a deal expected to give huge boost to the campaign.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Irmãos chilenos criam site com boas notícias - JN

2009-08-19

Dina Margato

Esta semana, o JN noticiou a criação, por parte de um adolescente, de uma televisão online, nos Estados Unidos, onde só entram boas notícias. No Chile, dois irmãos apostam num site que segue a mesma linha: elbuenodiario.cl.

Sebastián e Cristóbal Diaz consideram que a crise nos meios de comunicação deve muito à “visão negativa” que estes transmitem do Mundo, segundo a agência Efe.

Ao abrir esta página web, surge logo a mensagem: “Por uma sociedade mais positiva”. Pode ler-se no rodapé que os optimistas conseguem ter uma vida 19% mais longa.

A ideia partiu de Sebastián, psicólogo, e baseou-se na sua experiência na clínica onde trabalhava. O propósito foi contrariar a tendência pessimista que atormentava os pacientes. Cristobál, comunicador social, deu-lhe uma mão.

Mas estaremos diante de jornalismo? A questão não é nova. Sebastián acha que sim. “Da mesma forma que não é necessário ser psicólogo para curar alguém”, responde, “não é preciso ser jornalista para se ter um ‘diário’, sendo possível “obter histórias junto das pessoas que as saibam comunicar”.

Os critérias de publicação no Bueno Diário indicam que a notícia deve referir-se a “acontecimentos que sejam um incentivo ao desenvolvimento do ser humano e que estejam em sintonia com o meio ambiente”.

Os jornalistas credenciados acusam estes sites de dar uma visão parcial da realidade e preferem chamar a este tipo de trabalho jornalismo do cidadão. Também o britânico Optimist World ou o norte-americano The Good News Network exploram este conceito.

Agora sei que a "isto" se chama o "jornalismo do cidadão"... O maran 'athâ' também aposta na divulgação do que se faz de positivo! Vamos a manter a esperança e o optimismo... dêem notícias... boas notícias.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Miúdo cria canal só com notícias positivas

18-08-2009

DINA MARGATO

Um adolescente de 12 anos criou uma televisão online onde só entram notícias positivas.

Natural de Orlando, Florida, Max Jones, que, um dia, deseja ser jornalista à séria, tem-se empenhado no fornecimento de informação sobre o que de agradável se passa no Mundo, segundo noticia a France Press.

No espaço hnheadlines.com, Max Jones é o pivô principal. "Creio que uma pessoa pode marcar a diferença no Mundo, mesmo pouco a pouco", afirma o jovem, cuja ambição tem como meta presidir uma rede de estações web.

Tenacidade não lhe falta. Max Jones convidou Sarah Palin para uma entrevista. E diante da recusa da ex-governadora do Alasca, o adolescente não se calou: "Será que Sarah Palin está com um ataque de meia idade?". Logo depois do sequestro das jornalistas norte-americanas próximo da fronteira com a China, Max Jones entrevistou o autor de um livro sobre a na Coreia do Norte, tendo, inclusive, desempenhado um papel activo no apelo para a sua libertação. Uma destas jornalistas telefonou-lhe depois a agradecer.

Enquanto se vai aventurando pela escrita das notícias, o jovem começou a frequentar aulas de jornalismo online. A experiência começou em 2008, quando transformou o seu armário num estúdio de televisão.

in Jornal de Notícias

É como o nosso maran 'athâ' - o que faz falta são mais canais como este! É fundamental divulgar o que de bom se faz no mundo para devolver às pessoas a esperança na humanidade!

Dia Mundial Humanitário - 19 de Agosto

Lembrar quem perdeu a vida a ajudar os outros

19 de Agosto de 2009, 12:26

Recordar todos aqueles que perderam a vida a ajudar os mais desfavorecidos - é esse o objectivo do Dia Mundial Humanitário. A data assinala-se hoje pela primeira vez, por iniciativa das Nações Unidas, que desta forma presta homenagem a todos os trabalhadores humanitários mortos no terreno.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), só no ano passado foram mortos 122 trabalhadores humanitários. O número crescente de vítimas tem preocupado a ONU - afinal, é maior o número de trabalhadores humanitários mortos do que o número de vítimas entre os militares da ONU (os chamados "capacetes azuis").

Mobilizados muitas vezes para territórios em clima de guerra para dar apoio às populações, os trabalhadores humanitários têm vindo a ser utilizados como parte da táctica militar. Em países como o Afeganistão, o rapto e o assassinato de voluntários tem sido utilizado pelos talibãs como parte da estratégia de guerrilha.

Para combater as estatísticas, as Nações Unidas tomaram então a iniciativa de celebrar o Dia Mundial Humanitário a 19 de Agosto - o mesmo dia em que, no ano de 2003, o quartel das Nações Unidas em Bagdade, no Iraque, foi atacado (numa ofensiva que matou 22 trabalhadores humanitários).

Num vídeo disponibilizado no site das Nações Unidas, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, diz que a data visa recordar os "homens e mulheres que, de forma heróica, vindo de países diferentes, partilham uma mesma condição: a crença de que o sofrimento de uma pessoa é responsabilidade de todos".

Na sede da ONU, em Nova Iorque, os trabalhadores humanitários mortos vão hoje ser homenageados, numa cerimónia pública onde vão também ser exibidas fotografias de alguns dos voluntários.

@ Marco Leitão Silva