domingo, 26 de setembro de 2010

EDP é líder mundial do índice Dow Jones de sustentabilidade

Na globalidade da dimensão social, a EDP alcançou a pontuação de best in class

in DN, 2010-09-10, por João Cristovão Baptista

A EDP anunciou que alcançou a liderança mundial nos índices Dow Jones de Sustentabilidade, no sector das utilities. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa liderada por António Mexia esclarece que esta é a primeira vez que uma empresa portuguesa consegue ser líder neste índice de sustentabilidade.

O índice de sustentabilidade de Dow Jones analisa o desempenho das empresas cotadas na Bolsa de Nova Iorque em termos de sustentabilidade e é considerado uma referência pnvestidores. O ranking é elaborado pelo SAM Group, com base em diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, que se dividem depois em inúmeros critérios. Por exemplo, na globalidade da dimensão social, a empresa conseguiu alcançar a pontuação de best in class.

A liderança do índice de sustentabilidade do Dow Jones foi alcançada um ano depois de a EDP ter sido premiada com o primeiro lugar no mesmo sector do índice europeu, posição que conseguiu manter também este ano. Em reacção a esta notícia, o presidente executivo da eléctrica nacional mostrou-se satisfeito com o título alcançado nos Estados Unidos.

Para António Mexia, este resultado demonstra a "consistência e capacidade de diferenciação" da empresa, representando também "o reconhecimento de uma nova visão e competência na execução de uma equipa". "A liderança competitiva de uma empresa global como a EDP no mundo de hoje passa por uma gestão ambiciosa e inovadora e equilibrada na vertente económica, ambiental e social", acrescenta António Mexia, numa declaração escrita enviada ao Jornal de Negócios.

No quadro económico, a EDP conseguiu a pontuação máxima nos critérios de controlo do risco de preço e de sistemas de score card. Já no critério da biodiversidade, inserida na dimensão ambiental, a EDP atingiu também a pontuação máxima. No comunicado que divulgou ontem, a empresa avança diversas razões para os resultados, entre as quais "a estratégia de expansão das energias renováveis", a "utilização de tecnologias de produção mais eficientes" e o "permanente compromisso com o desenvolvimento dos recursos humanos".

Ao todo, a cotada liderada por António Mexia conseguiu a nota máxima em seis dos 22 critérios respeitantes às diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável. Um dos projectos de responsabilidade social que deram mais visibilidade à EDP durante os últimos meses foi o do campo de refugiados de Kakuma, no Quénia. Anunciado há um ano, o projecto prevê o investimento de 1,3 milhões de euros na instalação de equipamentos de energias renováveis no campo, que alberga quase 76 mil refugiados.