“Ao explorar
formas de baixar os custos de produção e aumentar o conhecimento deste
particular grupo de consumidores, o Chance irá estimular o
desenvolvimento de produtos alimentares que façam a diferença e
atractivos às pessoas que realmente precisem deles”
Publicado em 2011-08-24, Green Savers
Um
consórcio de 17 entidades europeias, liderado pela Universidade de
Bolonha, vai desenvolver uma estratégia para evitar que as populações
mais carenciadas da Europa sofram de má nutrição, comprometendo-se a dar
condição ao aparecimento de alimentos saudáveis a preços baratos.
O projecto, denominado Chance, será trabalhado nos próximos três anos e reunirá institutos de pesquisa, ONGs e várias PME (pequenas e médias empresas) do sector da alimentação e bebidas, confirmou ontem a Comissão Europeia.
“Apesar de a maior parte das nossas doenças relacionadas com nutrição serem mais comuns na população em risco de pobreza, poucos esforços têm sido feitos para desenvolver produtos saudáveis a preços baratos”, explica o professor Francesco Capozzi, coordenador do projecto. .
Participam no consórcio entidades de oito países: Itália, Sérvia, Finlândia, Reino Unido, Dinamarca, Lituânia, Hungria e Bélgica.
De acordo como texto de apresentação do projecto, viver no limiar da pobreza não está apenas associado à falta de meios económicos, mas também a doenças relacionadas com a má nutrição.
“Há uma ligação directa entre rendimento e qualidade da dieta. Uma descida das condições económicas leva a que as dietas sejam cada vez mais desequilibradas”, explica o Chance.
De acordo com os responsáveis pelo projecto, há três razões fundamentais para associar as poucas condições económicas à má alimentação.
Em primeiro lugar, as pessoas que vivem com pouco dinheiro não têm acesso, muitas vezes, a alimentos nutritivos. Por outro lado, os baixos níveis de educação ligados, em certos casos, às pessoas mais desfavorecidas, contribuem também para hábitos pouco saudáveis, por mera falta de informação. “A educação é importante para o nível de conhecimento de nutrição, o que influencia os hábitos alimentares”, explica o projecto.
O resultado está à vista: um maior risco de obesidade e problemas relacionados com a diabetes e doenças cardiovasculares.
A Chance estima que, na Europa, 81 milhões de pessoas estejam em risco de cair na pobreza. O consórcio tentará que esta população não caia, também, nos maus hábitos de alimentação.
“[O resultado dos estudos desenvolvidos pela equipa de pesquisa] irá permitir que os parceiros na área do processamento de alimentos desenvolvam produtos saudáveis que possam também acabar nos cestos de compras [dos mais desfavorecidos]”.
O projecto, denominado Chance, será trabalhado nos próximos três anos e reunirá institutos de pesquisa, ONGs e várias PME (pequenas e médias empresas) do sector da alimentação e bebidas, confirmou ontem a Comissão Europeia.
“Apesar de a maior parte das nossas doenças relacionadas com nutrição serem mais comuns na população em risco de pobreza, poucos esforços têm sido feitos para desenvolver produtos saudáveis a preços baratos”, explica o professor Francesco Capozzi, coordenador do projecto. .
Participam no consórcio entidades de oito países: Itália, Sérvia, Finlândia, Reino Unido, Dinamarca, Lituânia, Hungria e Bélgica.
De acordo como texto de apresentação do projecto, viver no limiar da pobreza não está apenas associado à falta de meios económicos, mas também a doenças relacionadas com a má nutrição.
“Há uma ligação directa entre rendimento e qualidade da dieta. Uma descida das condições económicas leva a que as dietas sejam cada vez mais desequilibradas”, explica o Chance.
De acordo com os responsáveis pelo projecto, há três razões fundamentais para associar as poucas condições económicas à má alimentação.
Em primeiro lugar, as pessoas que vivem com pouco dinheiro não têm acesso, muitas vezes, a alimentos nutritivos. Por outro lado, os baixos níveis de educação ligados, em certos casos, às pessoas mais desfavorecidas, contribuem também para hábitos pouco saudáveis, por mera falta de informação. “A educação é importante para o nível de conhecimento de nutrição, o que influencia os hábitos alimentares”, explica o projecto.
O resultado está à vista: um maior risco de obesidade e problemas relacionados com a diabetes e doenças cardiovasculares.
A Chance estima que, na Europa, 81 milhões de pessoas estejam em risco de cair na pobreza. O consórcio tentará que esta população não caia, também, nos maus hábitos de alimentação.
“[O resultado dos estudos desenvolvidos pela equipa de pesquisa] irá permitir que os parceiros na área do processamento de alimentos desenvolvam produtos saudáveis que possam também acabar nos cestos de compras [dos mais desfavorecidos]”.