sábado, 5 de novembro de 2011

Onde está no meio de 7 biliões de pessoas?

Aplicação 

A população mundial a atingir os 7 biliões de pessoas é um grande acontecimento. Desde 1968 a população mundial duplicou. No entanto, apesar da queda relevante no número médio de filhos por mulher, o crescimento da população deverá continuar pelo menos até meados do século 21. Quase todo esse crescimento da população ocorrerá nos países menos desenvolvidos, em países que já enfrentam grandes dificuldades satisfazer as necessidades básicas de seus cidadãos.

Hoje, em todo o mundo as pessoas estão vivem vidas mais longas e mais saudáveis. Mais e mais pessoas podem escolher o seu parceiro, o seu modo de vida e o tamanho da família. No entanto, ainda persistem desigualdades e deparamos-nos com grandes desafios. Enquanto os países mais ricos estão preocupados com a baixa taxa de natalidade e o envelhecimento da população, as nações mais pobres lutam para conseguir responder às necessidades de populações que crescem muito rapidamente. A diferença entre ricos e pobres vai continuar a crescer, e mais pessoas estarão vulneráveis ​​à insegurança alimentar, a escassez de água e desastres relacionados com o clima.

Se conseguimos, ou não, viver juntos num planeta saudável depende das escolhas individuais e das decisões que tomamos agora. Num mundo com 7 biliões de pessoas precisamos de ser capazes de contar uns aos outros.

A fim de se entender o que está acontecendo ao nosso redor, e colocar-se em perspectiva para o resto do mundo, o UNFPA criou o 7 Billion and Me. Com esta aplicação você será capaz de relacionar as suas características pessoais, como o sexo, idade, data e local de nascimento, ou residência atual, com a situação de um mundo com 7 biliões de pessoas. Pode surpreender-se com o que vai descobrir. Divirta-se!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Células centenárias voltam a ser jovens

Cientistas franceses reprogramam células de idosos para voltarem a ser pluripotentes, como as células embrionárias.

in Dn, 1 de Novembro de 2011

Reprogramar células humanas adultas para as reconduzir à fase em que elas são estaminais pluripotentes (em que dão origem a qualquer célula dos diferentes tecidos do organismo) foi conseguido pela primeira vez em 2007. Mas um grupo de investigadores franceses deu agora um passo mais além, ultrapassando o que era até agora a barreira do envelhecimento celular. Os investigadores conseguiram fazer o mesmo tipo de reprogramação, mas utilizando células de pessoas idosas, uma delas com mais de cem anos, devolvendo toda a frescura inicial às células centenárias, que não conservaram qualquer traço de envelhecimento.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Movimento Dou. “Não tem nada que agradecer” ou a receita ideal para a crise

Dê o que já não quer e receba o que precisa.

i Online, por Maria Espírito Santo, publicado em 1 Nov 2011

Deitar ou não deitar fora, eis a questão.

Já qualquer comum mortal se viu perante este dilema: de não saber o que fazer a coisas arrumadas na dispensa, no fundo do armário, nos recantos da garagem ou nas últimas gavetas de cómodas. Roupa, sapatos, aparelhos electrónicos e outros objectos que são quais almas penadas, colocadas em modo stand by para um futuro próximo que está afinal a anos--luz de distância. Tudo culpa de um pensamento persistente: “Um dia ainda me vai dar jeito, um dia ainda vai dar jeito a alguém.” Não se atormente mais, saiba que o dilema tem solução. Agora pode dar tudo aquilo que já não quer a alguém que lhe dará maior valor e utilização.

Arrume a casa e a consciência social.

Chama-se “Movimento Dou”, ideia que ganha corpo no site dou.pt. Aqui pode divulgar aquilo que quer dar ou procurar em catálogos outras coisas que precise. “Tudo começou com a placa gráfica do meu pai que avariou!” relembra Pedro, entre risos. “Passados dois meses, um amigo de um amigo tinha uma placa para dar, que guardou porque achou que um dia iria dar jeito a alguém.” Pedro é uma das figuras atrás do Movimento Dou. Conta que esta situação caricata funcionou como “teaser” para o projecto que conhecemos hoje. A vontade que nasceu em 2009 foi ganhando contornos mais definidos “em jeito de brincadeira”, entre conversas de café e agora, finalmente, fez nascer o site dou.pt.


A apresentação é simples e a mensagem também. Quer queira dar ou receber, tem de se inscrever. No caso de dar, tem que deixar uma informação breve sobre o bem, operação que demora cerca de 30 segundos – isto se não quiser alongar-se na descrição. Perante vários potenciais interessados, a escolha está nas suas mãos, de decidir a quem quer dar. A entrega pode ser feita em mãos, em casa da pessoa ou noutro local a ser combinado.

A recepção está a ser boa, tanto que o site esteve em baixa durante algumas horas do dia de ontem. Ainda assim, as dúvidas mantêm-se: “Não há um armazém e não é para a caridade, as pessoas ficam super confusas.” Na página de Facebook, há quem deixe questões e outros propostas. Uma destaca-se: que no site também se possam deixar pedidos, daquilo que se precisa. Segundo Pedro, esta ideia não é uma prioridade porque está provado que apesar de funcionar “as pessoas se sentem invadidas por pedidos”. 

É praticamente tudo aquilo que se pode dar e receber. Filmes, livros, carrinhos de bebé, colchões e ferros de engomar são alguns dos exemplos. “Um senhor pôs lá uma mula para dar, até parecia sério, mas não pode ser…” Assim sendo, fora do limite do aceitável ficam animais vivos, bens perecíveis, armas de fogo e medicamentos. E para, gradualmente, atribuir credibilidade ao sistema, muito em breve será possível que os utilizadores do serviço se classifiquem uns aos outros, classificação essa que estará visível a todos.

Para já, tudo funciona de forma gratuita. Mas, futuramente e ainda sem data definida, deverá ser imposta uma taxa simbólica de um euro. Isto quer dizer que as pessoas pagarão este valor independentemente do tipo de produto. E, se não forem as felizes eleitas com o mesmo, o valor ficará guardado em saldo para “compras” posteriores. Além de ajudar à manutenção do site, tem outra tarefa essencial. “É muito importante”, adianta Pedro, “vai desviar o brincalhão que quer 300 coisas só porque sim e o facto de pagar um euro faz com que tudo isto deixe de ser lixo para passar a ser uma pechincha!”. Computador à frente, rato na mão, site no endereço certo. Ainda hoje, livre-se do que já não quer, arranje o que precisa, ajude o ambiente, alivie a carteira e combata a crise. Uma cambada de coelhos de uma cajadada só, é o que é. 

Mais informação em: www.dou.pt

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Parque Biológico de Gaia recebe hoje Prémio Quercus 2011

GreenSavers, 31 de Outubro de 2011

O Parque Biológico de Gaia foi considerado a melhor empresa de gestão ambiental do país e é por isso que será distinguido esta segunda-feira com o Prémio Quercus 2011. O galardão servirá igualmente para homenagear, este ano, o professor Viriato Soromenho Marques.

Através do projecto Parque Biológico, que tinha o objectivo de conseguir que Gaia disponibilizasse sete metros quadrados de zonas verdes por habitante, foram construídos os parques das Corgas, de Sandim, da Lavandeira e até a primeira reserva natural em meio urbano: Cabedelo. Actualmente, a imagem de marca do conselho prova que é possível conjugar desenvolvimento económico com políticas ambientais.

O presidente da Câmara Municipal de Gaia, Luís Filipe Menezes, recordou que, em 1998, quando chegou à autarquia, a cidade era “a capital do desordenamento”, com apenas dois metros quadrados de zonas verdes por habitante. Hoje é, portanto, “um orgulho” ser distinguida com um Prémio Quercus, que promove entidades, empresas ou cidadãos que se evidenciem na defesa do ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável.

O autarca tem ainda planos de criar um parque junto à ponte Maria I e aguarda verbas para levar o parque biológico, em Avintes, “até aos seus limites”, como afirmou à agência Lusa, citada pelo Diário Digital.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A população portuguesa em 24 horas

in Público, 1 de Novembro de 2011

Carregue na imagem para ver a animação.  



Mais informação em Pordata.

Cerveja 100% natural e artesanal, que faz bem à saúde

Dois investigadores da Universidade do Minho (UM) apostaram na criação de cerveja “cem por cento natural e artesanal”, um produto que em breve passarão a produzir e a servir no restaurante que vão abrir “muito perto de Braga”.

Ciência Hoje, 2011-10-26



É um conceito inovador em Portugal, que acreditamos que tem viabilidade. No próprio restaurante teremos uma mini-fábrica de cerveja cemAposta por cento natural, feita exclusivamente com cereais de produção biológica. E é essa mesma cerveja que será servida ao cliente”, disse um dos investigadores.
Francisco Pereira explicou que a cerveja “não é filtrada, ou seja, contém a própria levedura, sendo assim uma fonte de sais minerais, vitaminas e compostos para regulação do nosso organismo. Não tem químicos nem conservantes, pode-se dizer que é uma cerveja que faz bem à saúde”, acrescentou.

Francisco Pereira abriu com Filipe Macieira uma empresa que, neste momento, tem uma capacidade de produção na ordem dos 300 litros de cerveja por mês. Uma produção que, garante, é escoada “em poucos dias”, um sinal da “grande aceitação” que o produto tem tido no mercado.

É servida em garrafas de 0,75 litros, com rolhas de cortiça, semelhantes às do champanhe, ao preço de três euros e meio. Até ao momento, os investigadores já desenvolveram cinco tipos de cerveja, sendo a de trigo, ao estilo alemão, a que tem tido mais aceitação. Destaque também para a “belgian ale”, com 10 por cento de álcool, que é a mais forte.

No campo oposto, figura a pilsner checa, a mais leve de todas e a mais indicada para beber “descontraidamente numa esplanada”. Além da venda no seu restaurante, os investigadores projectam também distribuir as suas cervejas pelo mercado. Francisco Pereira e Filipe Macieira são doutorandos em soluções para a indústria da experimentação e para a indústria cervejeira.