quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fundação Bill & Melinda Gates apoia os cuidados de saúde nos países pobres

Fundação Gates apoiou com 1,2 mil milhões de euros cuidados de saúde em países pobres
28/10/09 OJE/Lusa
 
A Fundação Gates, do bilionário norte-americano Bill Gates, aplicou no ano passado 1,8 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) no apoio aos cuidados de saúde em países pobres, no que considera um "investimento com enorme retorno".

"O dinheiro aplicado na saúde global melhora as vidas mais do que qualquer outro gasto", afirmou terça-feira Gates, acompanhado pela sua mulher, Melinda, numa mesa-redonda em Washington com responsáveis políticos humanitários, durante uma iniciativa de que são organizadores.

O co-fundador da Microsoft pediu aos políticos que contribuam para que seja mantida ou aumentada a despesa federal em programas de combate à SIDA, paludismo ou outras doenças que vitimam milhares de pessoas em países pobres.

A verba aplicada pela Fundação Bill & Melinda Gates inclui-se nos oito mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros) que os EUA gastaram no ano passado em programas de apoio aos cuidados de saúde em todo o mundo.

No evento, Melinda Gates destacou um programa de combate à SIDA, o PEPFAR, que terá permitido salvar cerca de 1,2 milhões de vidas através da disponibilização de métodos de prevenção e tratamento da pandemia, programa que foi criado em 2003 durante a presidência de George W. Bush.

Uma redução de 3,4 milhões no número de mortes devidas a várias doenças foi paralelamente alcançada através da iniciativa global GAVI alliance, que passa pela imunização de crianças em países pobres.

"Estamos a ver no terreno muita esperança (...) mas não estamos a saber destas mudanças positivas que estão a acontecer graças a estes investimentos norte-americanos", afirmou Melinda Gates.

O projecto ontem apresentado, Living Proof Project, visa apresentar histórias pessoais de pessoas que beneficiaram da ajuda norte-americana.

O milionário casal pretende sair do encontro de Washington com um compromisso de diversas individualidades para um projecto de redução da mortalidade infantil em quase 50% até 2025, das actuais nove milhões para cinco milhões de vítimas anuais devidas a doenças preveníveis.

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