Novos avanços defendem que estes ácidos gordos são igualmente importantes para a esfera cerebral, com efeitos favoráveis sobre a depressão. Um estudo do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica (Inserm), em França, aplicado em ratos, demonstra que a carência de ómega 3 afecta negativamente o humor. O trabalho foi publicado na «Nature Neuroscience».
Já foi provado que regimes deficitários em ómega 3 influenciam no declínio cognitivo, das doenças cardiovasculares e de alguns tipos de cancro.
Foi neste contexto que os investigadores do Inserm quiseram perceber o impacto da carência experimental de ómega 3 a nível cerebral. O director de investigação do instituto, Olivier Manzoni, explica que os ratos foram submetidos a uma dieta pobre nesse ácido gordo durante a gestação e aleitamento dos animais.
Entretanto, os novos ratinhos mantiveram o regime até à idade adulta e antes de passarem sob diferentes testes – presença de um novo congénere, de um ambiente desconhecido e de um banho de água – para os cientistas poderem verificar os níveis de inibição dos animais. Os ratos com carência demonstraram serem mais ansiosos e menos exploradores.
O estudo demonstrou que um regime deficitário em ómega 3 pode influenciar o humor, mas o director do Inserm salienta que isso não significa que comer desalmadamente alimentos com este ácido gordo possa curar uma depressão ou evitá-la, mas que a sua carência, ou seja, um regime desequilibrado pode activar a doença.
Agora, os investigadores querem perceber o que acontece aos animais caso reencontrem uma alimentação equilibrada. Avisam que uma ementa semanal onde se inclua duas vezes peixe é uma das melhores armas alimentares ‘anti-depressão’.
Foi neste contexto que os investigadores do Inserm quiseram perceber o impacto da carência experimental de ómega 3 a nível cerebral. O director de investigação do instituto, Olivier Manzoni, explica que os ratos foram submetidos a uma dieta pobre nesse ácido gordo durante a gestação e aleitamento dos animais.
Entretanto, os novos ratinhos mantiveram o regime até à idade adulta e antes de passarem sob diferentes testes – presença de um novo congénere, de um ambiente desconhecido e de um banho de água – para os cientistas poderem verificar os níveis de inibição dos animais. Os ratos com carência demonstraram serem mais ansiosos e menos exploradores.
O estudo demonstrou que um regime deficitário em ómega 3 pode influenciar o humor, mas o director do Inserm salienta que isso não significa que comer desalmadamente alimentos com este ácido gordo possa curar uma depressão ou evitá-la, mas que a sua carência, ou seja, um regime desequilibrado pode activar a doença.
Agora, os investigadores querem perceber o que acontece aos animais caso reencontrem uma alimentação equilibrada. Avisam que uma ementa semanal onde se inclua duas vezes peixe é uma das melhores armas alimentares ‘anti-depressão’.