domingo, 14 de agosto de 2011

Feiras Medievais - Meia centena de eventos recriam época este Verão

As feiras medievais com taberneiros, cavaleiros e malabaristas de fogo estão na moda e multiplicaram-se nos últimos anos um pouco por todo o país. Só entre Junho e Setembro deste ano realizam-se pelo menos 50 eventos em Portugal.
Café Portugal | domingo, 7 de Agosto de 2011

Estas feiras, quase todas de entrada gratuita, pretendem fazer um «regresso ao passado» e mostrar como eram os usos e costumes no tempo das cortes e dos nobres, sem esquecer o povo de então.

Jogos tradicionais, torneios a cavalo, tabernas e saltibancos, cortejos régios e ceias medievais são algumas das actividades que se podem encontrar nos certames, que oferecem variadas recriações teatrais.

Em Agosto, o público poderá conviver lado a lado com a nobreza ou o clero em Silves (de 9 a 15), Leiria, Belmonte e Bragança (todas de 12 a 15), Serpa (19 a 21), Castro Marim (25 a 28) e Almeida (26 a 28).

O Castelo de São Jorge, em Lisboa, vai regressar ao século XII de 25 a 28 de Agosto para ilustrar o quotidiano no Reino de Portugal. Além de mostrar como era o convívio entre as culturas judaica, cristã e muçulmana, a festa irá também fazer um julgamento de um ladrão, encenar a visita do Alcaide à alcáçova e fazer arruadas, entre outras actividades.

Em Setembro, recebem feiras medievais Castelo de Vide, Vila Pouca de Aguiar, Leça do Balio, Guimarães e Alvalade do Sado.

Pelo menos vinte concelhos, entre os quais Coimbra, Machico, Oleiros, Leiria, Barcelos, Sabugal, Vila Franca de Xira, Aveiro, Setúbal e Tondela, recriaram o tempo dos reis e dos guerreiros em Junho.

Em Julho, foi a vez de municípios como Elvas, Alenquer, Alcácer do Sal, Lamego, Óbidos, Cartaxo, Caminha, Sintra e Santa Maria da Feira recriarem a época medieval.

Um dos eventos mais afamados, em Santa Maria da Feira, que é também um dos poucos do género com entrada paga (dois euros por uma pulseira válida para 10 dias) arrancou a 28 de Julho e decorreu até 7 de Agosto, com os acontecimentos e as personagens que mais contribuíram para a afirmação do poder régio de D. Afonso Henriques e para a concretização da independência de Portugal a servir de mote.