O que não falta são alternativas para se divertir no país
iOnline, Solange Sousa Mendes, 05 de Agosto de 2011
Quem disse que só na praia é que se podem passar férias ou um bom fim-de-semana? Não nos esqueçamos que há quem não aguente a areia a colar-se ao corpo. Sem falar nas filas de trânsito - como se não bastassem quando temos de ir trabalhar. Se for esse o seu caso, aposto que deve ficar irritado com aquelas pessoas que mal vêem uma nesga de sol, fazem-se à estrada, armados de chapéus-de-sol, arcas congeladoras e raquetas. Pois saiba que não está sozinho! Como você há muita gente que prefere aldeias, castelos e água das fontes.
Comecemos por baixo ou, melhor, pelo sul do país. Sugerimos que dê um pulo a uma das vilas históricas mais curiosas: Monsaraz. Nada de confundir com Reguengos de Monsaraz - entre uma e outra estão 15 km de distância. Monsaraz é um sítio à parte, ao chegar lá parece que está a entrar noutra realidade, não fosse uma vila medieval que pouco fez por mudar, e ainda bem! Quando lá passar, aproveite para visitar o Castelo e a Torre de Menagem medievais, o edifício dos Antigos Paços da Audiência (séc. XIV/XVI) e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lagoa (séc. XVI/XVII).
Agora, meta-se no carro e suba até Castelo de Vide. Aqui, tem a oportunidade de visitar a maior colecção de portais góticos e uma das mais belas judiarias do país. Mesmo dentro das muralhas, paredes meias com as fontes e igrejas que caracterizam a vila, pode pernoitar na unidade hoteleira que o INATEL aí tem disponível. Já nem precisa de ser sócio!
Mesmo às portas de Lisboa pode comer um leitão assado que não fica nada a dever aos seus famosíssimos primos da Bairrada. É em Negrais a 19 quilómetros de Sintra. Aproveite para visitar o Museu do Ar, na Base Aérea de Sintra.
No centro do país, sugerimos uma visita a uma ou a várias das 24 Aldeias de Xisto. Aqui, é só deixar-se levar pelo artesanato típico da zona ou mesmo pelas águas do rio Zêzere, a bordo de uma canoa. Os mais destemidos podem arriscar-se numa caminhada pela floresta.
Se é daqueles que não deixa escapar a parte histórica - castelo incluído - dos sítios novos que conhece, vá até Castelo de Sortelha, frente à Serra da Estrela. O que não falta lá são alojamentos e restaurantes para se acomodar - não se assuste com as suas lendas e histórias de fantasmas. Afinal de contas, diz-se que está encantado.
No canto nordeste do país encontra o Parque Natural do Douro Internacional, em Miranda do Douro. Apesar de ser Património Mundial da UNESCO, este parque só foi criado em 1998. Comprove por si mesmo se é ou não motivo de orgulho nacional.
Por fim, nada como um bom vinho verde para descontrair. Vá até ao extremo norte do país, em até Melgaço, e visite o Solar do Alvarinho. Há provas gratuitas. Depois, aconchegue o estômago na Adega do Sossego, com um naco de vitela ou com um Costeletão de Boi, as especialidades da casa. Se ainda for a tempo, o museu do cinema de Melgaço é paragem obrigatória.